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As mulheres se encolhem na vida pública

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Elenara diz que existe um certo preconceito na política

Dos 17 vereadores de Bagé, apenas duas foram eleitas - Beatriz Souza (PSB) e Carén Castêncio (PT). Assumiram como suplentes, as vereadoras Cláudia Messias, Faustina Campos e Lia Rejane - as três do PTB. No governo municipal, apenas uma mulher comanda uma secretaria, Adriana Lara na Educação. O outro cargo de peso na administração é o de Relações Institucionais da prefeitura que tem a frente, a ex-vereadora Sonia Leite

Como presidentes dos partidos em Bagé, apenas dois tem mulheres no comando . O PP com Sonia Leite e o PDT com a professora Elenara Ianzer. Ambas já disputaram a prefeitura e tem histórico em seus partidos.

O quadro acima mostra o quanto às mulheres ainda se encolhem na vida pública. Ou das duas uma - elas não querem se envolver com política ou esse ainda é um campo predominante masculino. Não adianta falar em representatividade se o número é acanhado.

Elenara que tem 40 anos de militância no PD D diz que a mulher vem ocupando espaços por usa capacidade. Porém afirma que, na politica ainda existe preconceito.

A pedetista argumenta que o homem se dedica de forma integral na política, enquanto a mulher se divide em ouras atribuições sendo um deles, o papel de mãe. Elenara enfatiza que no PDT, a mulher vem ocupando os espaços e que a sigla em Bagé realiza encontros mensais, como ontem, onde aconteceu uma roda de conversa.

Mulher tem inveja

Com 25 anos de vida pública, Sonia Leite é enfática ao afirmar que a mulher tem pouca participação na política, porque tem ciúmes da outra. Segundo ela, essa postura é uma questão de cultural.

A presidente do PP lembra mais da metade do eleitorado brasileiro é feminino. "Ela prefere votar no homem, ela não quer ver a outra crescer", assevera a ex-vereadora que teve cinco mandatos. Sonia conta que sempre recebeu mais votos do público masculino.

Voto feminino

As mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar em 24 de fevereiro de 1932, por meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas, que instituiu o Código Eleitoral. Em 1933, houve eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, e as mulheres puderam votar e ser votadas pela primeira vez. A Constituinte elaborou uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1934, consolidando o voto feminino - uma conquista do movimento feminista da época.

 

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