Hoje vou tratar de eleição em Bagé. Estou repetindo abertura de outros comentários realizados sobre composições partidárias. Ou seja continuam as negociações mas ninguém abre o jogo. Alguns pré candidatos já caíram fora da disputa. Eu não duvido, nem aposto, que alguns possam voltar para disputar nas convenções sua candidatura a prefeito ou vice. A política é ‘dinãmica’. Só uma coisa é certo e pode ser confirmada agora, o prazo termina em 05-agosto. Quem está dentro não sai mas quem está fora não entra. Baseei meu comentário de hoje nas pesquisas eleitorais que, até agora ninguém se arriscou a contratar uma e divulgar. Eles estão usando outros meios de comprovação, que rápido chegam até os eleitores. Pois bem vou ‘colar’ a coluna publicada no dia 01-05-2010 quatorze anos atrás. Lá já existia as divergências políticas dentro de cada partido. O que mudou? Vamos transcrever a coluna sobre pesquisas. 

INSTITUTOS DE PESQUISAS SOFREM QUEDA/COLUNA DE 2010 – ANO ELEITORAL 

“Institutos de pesquisas sofrem queda em sua ‘credibilidade’ e podem perder muito dinheiro. Esta é minha ótica, após os inúmeros comentários negativos de diversos setores de imprensa brasileira. Reportagem do Estadão, divulgadas pelo mundo inteiro, mostram a manipulação da maioria das pesquisas. Pois bem a partir de agora, qualquer órgão, político ou de imprensa, ao contratar um instituto, ira fazer muitas exigências, sem falar que pagará menos pelo trabalho. Um dos poucos que pode se salvar é aquele que tem uma grande rede jornalística como seu contratante. O poder de convencimento da empresa é muito grande tendo em vista sua audiência. Dou como exemplo as inúmeras vezes em que o instituto errou e pelo poder de convencimento consegui mostrar na televisão que não tinha errado. Ou seja, estava mais ou menos na média do “para cima e para baixo”. Os partidos ou os sindicatos que contratarem uma pesquisa irão ligar “o desconfiômetro” e não divulgarão. Os políticos encontrarão outra maneira. Eles são hábeis. Uma desta maneiras pode ter sido a declaração do Michel Temer (PMDB-SP) que afirma “A maioria dos filiados de nosso partido, em São Paulo, votará na Dilma”. Ele faz parte da chapa majoritária. Para quem acompanha política sabe que não é bem assim. O atual presidente do partido no Estado de São Paulo, Quércia, é candidato a Senador com o apoio do Kassab (Dem) e do Serra (PSDB). Faz um bom tempo que ele vem trabalhando e conseguiu, com ampla maioria, ganhar do grupo do Sarney e foi eleito presidente do PMDB Paulista. Já o Temer para se eleger deputado federal na última eleição, entrou na legenda e foi classificado na “tangente”. Entre o que um diz e o outro é claro, que existe a velha guerra dentro do próprio partido. O que não é novidade em partido algum. Todos estão rachados. Ontem, trocando ideia com o Dr. Abero (quem sou eu?), afirmei que a “esculhambação” está formada. Senão vejamos, tudo fundamentado nos noticiários e declarações dos próprios políticos: PP-PMDB-PV-PR-PDT-PL(não sei se esqueci algum) estão rachados e parte vota na Dilma e outra parte no Serra. Sem falar nos indecisos (não sabe), que deve andar na casa dos 40%. Como tenho para mim que ninguém, até hoje, teve a capacidade de transferir votos, arrisco até uma vitória no primeiro turno, caso o Lula resolva não concorrer a vice da Dilma, hipótese não descartada. Para muitos a esperança é a copa do mundo. Grande maioria da imprensa estará na África e os “trambiques” políticos ficarão em segundo plano. Ou não?” VOLTEI; Os leitores não estão notando a falta das pesquisas eleitorais? Falta de dinheiro dos partidos não é. Receberam mais de 05 bilhões de recursos do governo, ou seja nosso dinheiro. Falta de interesse sim. Vão esperar a última hora para gastar menos dinheiro e mandarem realizar, o mínimo de pesquisas. O resto ficará por conta das redes sociais, que sai mais em conta. Bagé não vai ser exceção. Ainda mais que não se sabe ‘quem é quem ou quem está com quem. Concordam?