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2022

A eleição mais turbinada de todos os tempos

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Divaldo Lara estará nas campanhas de Bolsonaro e Lorenzoni


Começou o ano da eleição, que promete ser a mais turbinada de todos os tempos. As atenções estão todas centradas na disputa para presidência da República. Como disse o analista política e diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz ao Correio Braziliense, o arquivamento dos processos do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva deu gás grande para a esquerda em geral e para o PT, em particular. Segundo ele, o PT tinha apoio popular abaixo de 15%; hoje, chega a 28%. " Isso vai se reverter em votos", profetiza.

A eleição para as assembleias legislativas e Congresso Nacional está relegada a segundo plano - o que preocupa, porque são os parlamentares os responsáveis pela aprovação das leis.

É uma eleição extremamente polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula - duas figuras que uma fatia expressiva da sociedade brasileira quer ver bem longe da cadeira mais importante do Palácio do Planalto.

Nesse tabuleiro político se soma, o algoz de Lula, o ex-juiz, Sérgio Moro (Podemos), que conseguiu uma façanha, unir bolosonaristas e lulistas no ódio que destilam contra ele. É uma candidatura que até agora nao conseguiu catapultar nesse jogo de xadrez - só é lembrado por ser odiado pelas duas alas extremistas.

Na verdade, se a tal chamada terceira via quiser vingar, o caminho é uma aliança de Moro com o candidato do PSDB, o governador de São Paulo, João Doria. Mas ai entra outra questão - quem deles abriria mão da cabeça de chapa. Um "casamento" bem sucedido entre ambos pode representantar uma ameaça para os dois candidatos extremistas que polarizam a corrida eleitoral. O resto é conversa para boi dormir.

Morno no Estado

O ano eleitoral começa sem francos favoritos na disputa ao governo do Estado. Com o governador Eduardo Leite (PSDB) fora da disputa, o cenário é morno. Embora os que já se apresentaram no páreo terem uma trajetória política, o fato é que não tem um nome competitivo, pelo menos por enquanto. O MDB é um jogo a parte. Três nomes estão no duelo para ver quem será escolhido do partido. Um deles é o ex-governador, José Ivo Sartori que deixou o governo desgastado pelos atrasos no pagamento dos servidores. Ele conta a simpatiza de uma parcela de lideranças emedebistas para voltar a disputar o Palácio Piratini. O presidente estadual da legenda, deputado federal, Alceu Moreira é apontado para concorrer, assim como o jovem deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza. O MDB vai escolher o nome do candidato, em fevereiro.

A escolha do MDB vai ser importante para uma definição do PSDB. Por enquanto o candidato natural do ninho tucano para a disputa é do atual vive governador, Ranolfo Vieira Junior que deixou o PTB e se filiou ao PSDB. Outro nome que era cogitado para disputar o governo pelo partido era da prefeitura de Pelotas, Paula Mascarenhas. mas ela já avisou que nao tem pretenção de concorrer.

Bagé e as mulheres

Pela primeira vez, o município terá duas mulheres na disputa para uma cadeira na Câmara Federal. A vereadora Beatriz Souza (PSB) e a secretária municipal de Educação e Formação Profissional, Adriana Lara (PTB), são pré-candidatas a deputada federal.

O deputado federal, Afonso Hamm (PP) irá concorrer a reeleição. O ex-vereador do PSB, Ricardo Cougo irá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

O prefeito Divaldo Lara, por enquanto tem uma certeza - irá fazer parte da coordenação de campanha pela reeleição de Bolsonaro nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Além disso, estará na campanha para governador do ministro do Trabalho, Ônyx Lorenzoni

Se irá disputar um cargo na eleição, Divaldo disse na entrevista de final de ano ao Folha do Sul, que por enquanto não decidiu.

Por enquanto são esses os nomes que já falaram publicamente que estarão na disputa.

 

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