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Polêmica

Eduardo Leite abre mão de pensão

Reprodução/Facebook imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Tucano afirmou que não dará espaços para adversários

Depois da polêmica envolvendo a pensão recebida como ex-governador, Eduardo Leite (PSDB) anunciou ontem que abrirá mão do subsídio. Por meio de um vídeo, o tucano disse que mesmo que seja legal, transparente e dentro das regras éticas e morais que sempre o conduziram na vida pública, está mão da remuneração a que tem direito como ex-governador. "Não darei espaços para que adversários, de forma oportunista e eleitoreira, façam colar suas versões maliciosas e mentirosas sobre este assunto. Abro mão para que todo o foco do debate, do nosso lado, esteja no que já fizemos e no que queremos fazer para o Rio Grande e para os gaúchos", vociferou.

O governo do Estado tinha até ontem, para explicar à Justiça o pagamento de uma pensão de aproximadamente R$ 20 mil a Eduardo Leite .O processo foi motivo pelos deputado estaduais do Novo, Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo e o deputado federal Marcel Van Hattem. Eles alegam que o tucano não poderia receber o benefício, pois a lei que mencionava pensão vitalícia foi revogada antes da sua renúncia. Leite renunciou o cargo, no final de março.

De acordo com o Portal da Transparência do Rio Grande do Sul, o ex-governador e teve rendimento bruto de R$ 39.900 (R$ 29.864,52 líquidos) como pensão especial em maio. O valor líquido da pensão especial é de aproximadamente R$ 20.000. Em maio, ele recebeu um retroativo em relação ao mês anterior. Segundo dados do painel, a remuneração bruta como governador recebida até março era de R$ 25.322,25 (R$ 17.842,44 líquidos).

Foi o próprio Eduardo Leite na condição de governador, em agosto do ano passado, sancionou o projeto de lei 482/2015, de iniciativa do deputado estadual Pedro Pereira (PSDB), que revogou a lei que instituiu a pensão vitalícia a ex-governadores, vigente desde 1979. Uma lei de 2015, da deputada Any Ortiz (Cidadania), já havia alterado artigos da legislação, limitado o benefício, passando a ser concedido nos quatro anos subsequentes ao mandato.  

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