Não é novidade para ninguém, a estreita relação do ministro do Trabalho e pré-candidato a governador Õnyx Lorenzoni (PL) com a administração municipal de Bagé. Ele é a ponte das demandas do município com o Palácio do Planalto. A relação estreita do prefeito Divaldo Lara com o presidente Jair Bolsonaro (PL) , tem como artífice, o ministro.

A tendência era que o PTB gaúcho fosse coligar com o PL de Lorenzoni. No entanto, o partido resolveu coligar com o PP do senador e pré-candidato a governador, Luiz Carlos Heinze.

A reportagem apurou que, a secretaria municipal de Educação e Formação Profissional, Adriana Lara, seria a vice na chapa de Lorenzoni se o PTB coligasse com o PL. Como não houve maior interesse dos liberais em uma possível coligação com os petebistas, a guinada do PTB foi para o PP, já que Heinze foi mais receptivo e foi ao encontro da legenda. Senso assim, quem será a vice na chapa do progressista é a vereadora do PTB de Porto Alegre, Tanise Sabino.

Inclusive numa conversa recente em Brasília, entre Lorenzoni e lideranças gaúchas do PTB, ele disse que caso seja eleito já tem nomes dois nomes escolhidos para secretários - o de Finanças e o da Educação que terá no comando Adriana Lara.

A reportagem conversou com Adriana que estava em viagem. Ela argumentou que tanto faz a coligação do PTB com Heinze ou Lorenzoni, que um ou outro, o palanque no Estado será com o presidente Jair Bolsonaro (PL). "Ele (Bolsonaro" é o nosso carro chefe", asseverou. Porém disse, que ainda tem muita coisa a rolar e que tudo será de fato consumado, na convenção do PTB, em julho.

A pré-candidata frisou que o governo do prefeito Divaldo Lara tem identificação com Lorenzoni e com Heinze - inclusive mencionou que o PP é da base em Bagé. "A grande missão é a unificação da direita", falou.