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Eleição

Com fundo bilionário, União Brasil tem foco definido

Reprodução/Internet imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Em fase de criação partido é oriundo da unificação do DEM e do PSL

De olho em 2022 e com fundo eleitoral em quase R$ 1 bilhão, o União Brasil, partido em fase de criação e oriundo da unificação do DEM e do PSL, terá como foco principal as eleições para a Câmara dos Deputados e governos estaduais.

O presidente da futura sigla, Luciano Bivar, afirmou ao Congresso em Foco que as conversas sobre a corrida presidencial ainda estão em costura e que a preocupação, neste momento, é construir as bases para formar uma bancada representativa e eleger governadores.

"Nós estamos nos amoldando. Não só o União Brasil, mas também o PT. Nenhum dos partidos tem certeza de quem será seu candidato", disse.

Ainda de acordo com o presidente, a legenda terá como tom de discurso a reestruturação econômica do país e se pautará pelo viés liberal e projetos sociais.

De acordo com o Congresso em Foco, o novo partido ainda vislumbra a possibilidade de compor uma chapa com o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, filiado ao Podemos. Dirigentes da União pretendem lançar um nome para ser vice de Moro em 2022, o que ainda não há consenso. Entre os cotados para assumir o posto estão o próprio presidente da sigla, Luciano Bivar e Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

Os partidários do Podemos e União devem se reunir na primeira quinzena de janeiro para que haja novas negociações acerca da possível chapa ou apoio nas eleições.

Bancada

Atualmente, a União Brasil reúne a maior bancada de deputados na Câmara com 81 parlamentares. Isso porque em 2018 o partido do PSL foi abrigo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e formou 52 deputados. Antes, a sigla só tinha um parlamentar na Casa. Enquanto o DEM, elegeu mais oito cadeiras e passou para 29 deputados.

A projeção para 2022 é de que a União Brasil espera eleger pelo menos 70 deputados federais e 8 senadores.

O tamanho das bancadas eleitas na Câmara é o que define a distribuição de recursos públicos para as campanhas eleitorais. Sendo assim, União também será o maior beneficiado de verba para investir nas eleições de 2022, ao todo, a soma chega a quase R$ 1 bilhão dos fundos eleitoral e partidário.

O montante refere-se aos R$ 604 milhões do PSL e R$ 341,7 milhões do DEM.

Apesar da alta expectativa para as eleições do próximo ano, o partido ainda prevê uma debandada de filiados quando abrir a janela partidária - período de mudança de partido - para seguir o chefe do Executivo, uma vez que não irá apoiar a reeleição de Bolsonaro.


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