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Crise

Varejo deixa de ser o principal empregador

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Queda no ranking é consequência da pandemia

Contratações no setor de comércio foram ultrapassadas pelo setor de administração pública no Estado. Isso quando o mercado formal é considerado. O Mapa do Emprego, elaborado pela Fecomércio, apresenta o setor administração pública, defesa e seguridade social em primeiro lugar, responsável por 435 mil empregos. No varejo, são 432 189 empregos formais.

A Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul atribuiu tal troca de posições no mercado formal de vagas uma consequência da pandemia, seguida da elevação de preços e escassez de matéria prima.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, garante que tal mudança no ranking causa preocupação. "Isso é uma estagnação da economia, que, logicamente, não é vista com bons olhos pela classe empresarial porque cria uma deficiência nas nossas empresas", pontuou. Ele ressalvou que é algo que está ocorrendo em todo o Brasil muito em decorrência do atual processo inflacionário. "Dificultando para as nossas empresas efetivamente poderem crescer, desenvolver o seu negócio. Principalmente a média e a pequena empresa, que são aquelas que mais empregam no Brasil. Estas estão sofrendo duramente, estão sendo duramente castigadas com esse processo inflacionário", sustentou.

Isso, explicou o presidente da Aciba, leva a uma diminuição de colocação de vagas no mercado. Por outro lado, ele pontuou que a mão de obra acabou sendo absorvida pelo poder público "porque as pessoas as pessoas precisam trabalhar e a economia precisa se manter". Ele enfatizou: "A Aciba, como entidade, se preocupa, principalmente, com essa situação inflacionária e com a redução de vagas oferecidas pela nossa indústria e pelo nosso comércio".

O presidente da Federação Varejista, Ivonei Pioner, também opinou, e abordou mais uma situação que é consequência da crise, a informalidade: "A pandemia é uma das grandes responsáveis por essa situação, no que diz respeito aos empregos formais. Além disso, percebemos que houve uma migração muito grande de trabalhadores para os informais. Outra situação é que os governos não conseguem diminuir o tamanho da máquina pública, e esses dados deixam isso evidente".

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