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Expectativa do Comércio é de recuperação neste segundo semestre

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Vestuário está entre os ramos mais afetados pela pandemia

O segundo semestre do ano começa e o avanço da vacinação representa esperança para a retomada da economia. Um dos setores mais impactados pela pandemia foi o comércio. O ano de 2020, é claro, foi um dos períodos em que as empresas mais acumularam prejuízos decorrentes de restrições rígidas para conter o avanço do coronavírus. Mas o primeiro semestre deste ano não foi muito diferente. É o que revela o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), Ricardo Souza. Ele define que os seis primeiros meses do ano foram de estagnação e de muita dificuldade para o comércio em geral.

O presidente da Aciba pontua que houve áreas específicas que registraram crescimento nas vendas, como o setor de alimentação, que conseguiu colocar sua mercadoria na rua. "Mas nós temos uma gama enorme de empresas que tiveram uma redução muito grande. Empresas que procuraram financiamentos, empréstimos. Grande parte somente sobreviveu com o auxílio do governo ou reduzindo funcionários, com todas as dificuldades possíveis de conseguir trabalhar", argumenta. "Esse primeiro semestre, para a área comercial, foi muito difícil", acrescenta.

Para o segundo semestre, destaca, a expectativa é de injeção de um dinheiro novo decorrente de uma safra, um agronegócio, extremamente favorável, com produtos de qualidade e ótimos preços, como define o presidente. Ele elucida que isso irá se refletir no comércio em geral. "Não deve, ainda, cobrir os prejuízos que nós tivemos no segundo semestre de 2020 e também no primeiro de 2021, mas vai dar um alento para as empresas, que, nesses últimos 12 meses, vêm sofrendo bastante com as suas vendas", ressalta.

O representante do setor diz acreditar que o avanço da vacinação será um fator determinante para a recuperação do comércio em geral. Com a distribuição das primeiras doses até setembro e a conclusão da imunização até o final do ano, uma situação mais confortável será realidade, o que deverá incentivar a população a voltar a consumir, e isso representará o início da retomada, da volta à normalidade para as empresas.

Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Nerildo Lacerda, destaca a pesquisa da Fecomércio, que aponta que, para o futuro, 70,4% dos empresários do setor de vestuário consultados (foram 385 em todo o Estado) acreditam que haverá alguma melhora nas vendas para os próximos seis meses. Além disso, 26,5% esperam que as vendas fiquem estáveis. Apenas 3,2% estão mais pessimistas e acreditam na piora das vendas. Em relação à economia brasileira, 70,4% acreditam que haja melhora, 23,9% acreditam na estabilidade da atividade, ao passo que 5,7% esperam que a situação piore.


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