As voluntárias do Núcleo Bageense de Proteção aos Animais e os profissionais do Cartório de Crimes Ambientais da Polícia Civil viram, nas duas últimas semanas, as denúncias de casos de maus-tratos contra cavalos disparar. Só nesse período, quatro equinos foram resgatados em péssimas condições. Ao serem retirados de uma situação de maus-tratos, esses animais precisam de tratamento veterinário e medicações, e é justamente esse o principal desafio, já que há pouco dinheiro para isso.
A informação é da presidente do Núcleo e policial civil do Cartório, Patrícia Coradini. Ela admitiu que a situação está bem ruim. "São muitos resgates e pouco dinheiro", simplificou, ao mencionar que nessas duas últimas semanas foram quatro casos graves. Todos os animais demandaram atendimento veterinário e medicamentos - algo que é bem mais difícil do que quando os pacientes são pequenos animais.
Outro desafio é onde manter esses animais. Atualmente, os bichinhos vão para casas de passagem. Os dois últimos resgatados, por exemplo, estão em casas de voluntários e serão adotados. Vale mencionar que nesses casos até mesmo o transporte é um desafio, já que não é tão simples remover um cavalo com problemas de saúde. Felizmente, a rede do NBPA é muito engajada, da mesma forma o poder de mobilização do Cartório de Crimes Ambientes.
Na semana passada, um cavalinho foi atropelado na BR-473. Ele, que estava com muita dor, recebeu atendimento veterinário no local e, posteriormente, foi para a casa de uma voluntária, para a recuperação. Contudo, o NBPA não teve como arcar com todas as despesas e precisou realizar uma campanha na internet para garantir o tratamento e alimentação do animal. Por vezes, essa é a solução para conseguir salvar vidas. Aliás, sempre é: contar com a solidariedade do bageense. Ela mais uma vez fez um apelo e divulgou o Pix do NBPA: 53981140998.