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'A máscara veio para ficar'

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Totalidade dos passageiros mantiveram uso da proteção

O governo do Estado publicou, na noite de quarta-feira, decreto que desobriga o uso de máscaras para circulação ou permanência em vias públicas ou em espaços públicos ou privados ao ar livre. No início da semana, o município já havia tornado facultativo o uso de máscaras, inclusive em ambientes fechados, o que é permitido pelo Piratini. A exceção são ambientes hospitalares. O que se vê nas ruas, porém, é uma grande maioria adepta a tal proteção.

Em veículos do transporte coletivo, as empresas afixaram avisos que destacam que existe a recomendação para o uso das máscaras. A reportagem verificou duas linhas em três horários distintos e todos os ocupantes usavam máscaras durante o trajeto. Nas ruas, o uso das máscaras também permanece e é crescente. O secretário-adjunto de Saúde, o médico Ricardo Necchi, enfatizou: "A máscara veio para ficar". Antes mesmo da covid-19, países orientais já adotavam tal proteção e isso deve ser uma "herança" da pandemia para o ocidente, segundo observou. A adoção da proteção, para ele, é válida sobretudo quando não é possível garantir o distanciamento social. E isso independe do ambiente.

Em síntese, Necchi opinou que os próximos decretos devem ressaltar tal ponto: quando não é possível manter o distanciamento, deve-se sim recorrer às máscaras. Ele exemplificou que a uma pessoa, ao acompanhar uma partida de futebol, em local aberto, mas com muitas pessoas, é sim recomendado o uso, mas em um sessão de cinema que não está lotada, ou seja, onde é possível manter o distanciamento, a proteção pode ser dispensada. Assim, reiterou que onde não for possível manter distância é saudável o uso de máscaras.


Situação confortável

Necchi garantiu que tal momento da pandemia em Bagé é confortável. Apenas uma pessoa está internada na UTI. Trata-se de um paciente idoso de Lavras do Sul. O médico ponderou que, atualmente, as formas graves da doença se manifestam apenas em pacientes muito idosos e com comorbidades, também em imunossuprimidos, ou em pessoas que não completaram seu esquema vacinal. Sobre a vacinação, ele garante que Bagé só tem a comemorar, porque atingiu excelentes índices.


Na região

Bagé, até a noite de quarta-feira, havia 488 pessoas que permaneciam em isolamento domiciliar. Além disso, três bageenses estavam internados em leitos clínicos. Em Lavras do Sul, eram três casos suspeitos e 106 em tratamento. Em Aceguá, nove estão em acompanhamento. Sete são os casos ativos. Na Capital da Paz, Dom Pedrito, são 36 em isolamento domiciliar e quatro hospitalizados - um total de 40 casos ativos. Em Hulha Negra, 23 estão em recuperação; e, em Candiota, são 21 casos ativos.


Variantes

O surgimento de variantes do coronavírus volta a preocupar todo o mundo. Entre elas está a Deltacrom. Necchi, porém, garantiu seguir otimista, porque, ao que parece, apesar de bastante contaminantes, as variantes, tal qual a Ômicron, não têm sido mais mortais. Ele ponderou que não é possível afirmar nada, já que o vírus todo hora surpreende, mas que se tudo seguir como vem sendo observado, essa será a realidade: casos graves mais pontuais. Geralmente, em pessoas com mais de 75 anos e com comorbidades, muito diferente de outros momentos da pandemia - em que pessoas saudáveis adoeciam e morriam em decorrência das complicações.

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