Aumento de associados
Presidente da Aciba avalia primeiros seis meses de gestão
Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Expectativa é de aumento do consumo no próximo período
Com o encerramento do primeiro semestre, a reportagem conversou com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Eduardo Soares, sobre como ele avalia esse período à frente da entidade. Em síntese, sobre quais foram as conquistas e as principais expectativas para este segundo semestre do ano. Antes de responder, ele ponderou que o planejamento da entidade foi norteado por uma pesquisa de satisfação. "Para poder nortear os rumos da entidade para esse início de gestão", elucidou. O primeiro ponto destacado foi o que definiu como a necessidade, logo no início do ano, de defender os interesses dos associados, "no que se refere a cobrança ilegal do alvará". O presidente lembrou que a Aciba obteve êxito nessa empreitada.
Também destacou ações de capacitação e networking, ao citar o evento de abertura, que não só apresentou a nova diretoria, como possibilitou aos presentes conferir a fala de um dos maiores empresários de turismo do Brasil, Guilherme Paulus. "Nos presenteou com uma história de muita inspiração e possibilidades de mudança", sustentou. "As representações em todos os segmentos da nossa cidade aconteceram por diversas vezes, sempre com o objetivo de apoiar as atividades em nossa Bagé", abordou, ainda, o presidente da Aciba. Soares também destacou o número de associados, que passou de 424 para 493. Isso apenas entre janeiro e junho.
"Um aumento de 16,27%, o que nos aproxima de uma marca histórica, que é chegar aos 500 associados, meta estabelecida para o final deste ano", enalteceu. "Isso demonstra a importância do trabalho das gestões anteriores e da percepção dos empresários em entender os benefícios que a entidade oferece", argumentou. "De forma geral, a nossa avaliação é extremamente positiva, pois a cada dia estamos mais próximos dos nossos associados, gerando benefícios e novas possibilidades", acrescentou.
Expectativa
Soares também falou do setor, ao pontuar que a expectativa para o próximo semestre é positiva. "Acreditamos na retomada do crescimento da economia. Nesses primeiros seis meses, é natural que uma troca de governo gere uma expectativa e, nesse caso, não tão positiva com relação a parte do comércio e indústria e também à prestação de serviços de uma forma geral, pois, bem sabemos, que os propósitos iniciais não favoreciam muito a classe empresarial", ponderou. Ainda que a expectativa seja melhor, ele lembrou que a questão da reforma tributária ainda preocupa.
"No nosso entendimento, deveria ter mais estudo, mais análise para ser realizada de forma correta e não apurar para que ela aconteça", sustentou. "Com tudo isso, o risco Brasil diminuiu esse ano. Isso significa que a confiança dos investidores externos está mais alta. Isso, naturalmente, faz com que o nosso país tenha uma tendência positiva de crescimento", pontuou. Por fim, ele garantiu que há uma crença de que o segundo semestre seja superior ao primeiro," confiando que a economia possa ser retomada e também a confiança das pessoas no consumo".
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