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Literatura

Sete livros para se apaixonar por Jane Austen

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Edição especial publicada pela Martin Claret com três principais obras

"Orgulho e Preconceito" é o mais bem sucedido livro da autora Jane Austen. Publicado em 1813, foi adaptado uma dezena de vezes para os mais diversos formatos, inclusive para o cinema (tem até uma versão zumbis). Mas está não é a única obra da britânica, que ainda escreveu Razão e Sensibilidade e Persuasão, que juntos de Orgulho e Preconceito são os mais buscados em livrarias de todo o mundo.

A complexidade dos personagens está entre as características da obra da romancista, que ainda assina "Emma", "Mansfield Park" e "A Abadia de Northanger" - aliás, este foi seu primeiro livro, escrito em 1803. Uma curiosidade sobre a autora é que "Razão e Sensibilidade" foi publicado de forma anônima, mas foi a obra que garantiu sua independência financeira, quando tinha 36 anos.

Mansfield Park

Trata-se do terceiro livro publicado (em 1814). Conta a história de Fanny, uma jovem tímida, de uma família simples, que desde os 10 anos é criada pelos tios ricos em Mansfield Park. A escrita é simples e mostra a transformação da jovem insegura e frágil para uma mulher encantadora. São 608 páginas e a principal curiosidade sobre a obra é que o sucesso em seu lançamento foi tanto que absolutamente todos os exemplares lançados foram vendidos em seis meses.

A Abadia de Northanger

O livro foi lançado em 1817, após a morte da romancista. Nele, os leitores são apresentados a Catherine Morland, que é viciada em livros de amores trágicos e desventuras horripilantes. Trata-se de uma paródia dos romances góticos best-sellers da época e tem apenas 272 páginas. Tem linguagem bem humorada e é narrado em terceira pessoa.

Lady Susan

Tal livro foi escrito por Jane em sua juventude e nunca foi enviado para editoras (foi publicado em 1871). Trata-se de um romance epistolar. Ou seja, a narrativa se desenvolve por meio de cartas. Nele, é possível conhecer Susan, uma bela viúva, cujas intrigas têm consequências pra lá de desastrosas.

Emma

A principal curiosidade sobre Emma é que foi um romance encomendando pelo príncipe regente da época. Publicado em 1815, apresenta Emma Woodhouse, que inicialmente aparenta ser apenas mais uma jovem rica e esnobe, mas que, ao longo da narrativa, se revela uma personagem encantadora. Vale destacar que tal obra virou filme há pouco: Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha) é a jovem Emma. O filme tem uma estética interessante e um figurino encantador!

Razão e Sensibilidade

Lançado em 1811, trata-se do primeiro livro publicado pela autora. Vale destacar que "Razão e Sensibilidade" foi originalmente assinado pelo pseudônimo "By a lady". O romance apresenta as irmãs Elinor e Marianne, que são obrigadas, após a morte do pai, a abrir mão de um estilo de vida mais pomposo e aceitar a uma nova realidade. Paixões e críticas à sociedade são o tempero desta obra que já rendeu várias adaptações, tal qual "Orgulho e Preconceito".

Persuasão

"Persuasão" foi o último livro escrito por Jane, quando estava doente. São 205 páginas, que apenas foram publicadas após a morte da autora. O curioso é que a história tem relação com a "Abadia de Northanger" e mistura humor e crítica social. A obra narra a vida de Anne Elliot, convencida pela família a não se casar com um homem mais pobre. Isso oito anos antes do reencontro com o seu grande amor.

Orgulho e Preconceito

Quando um ótimo partido chega à vila de Longbourn, a família Bennet (principalmente a matriarca) vislumbra a oportunidade para que pelo menos uma das cinco filhas solteiras façam um bom casamento. Jane apresenta aos leitores, como protagonista, a encantadora Elizabeth Bennet e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. "Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo", define a editora Martin Claret, que assina uma das edições brasileiras da obra. "O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada", completa.

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