Perseguição política de quem, ministro? A notícia do final de semana foi o indiciamento do Ministro das comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal. Ele se declarou inocente e tratou do caso como perseguição política. O termo ‘perseguição política’ é comumente usado por quem está sendo investigado. Portanto não há nenhuma novidade. Agora que tem muita gente de olho em cargos nos governos estabelecidos, lá isso é normal. É um recursos que ‘embola’ a meia cancha, lançando dúvida nos processos. Não foi assim que começou a formação da ‘força tarefa’ de Curitiba? Tanta gente investigada e a maioria se declarou inocente justificando ser perseguido por adversários políticos. Até ai nada demais. As investigações é que dirão se houve ou não desvio de dinheiro público. Mas segundo a Constituição ele terá que ter amplo direito de defesa. Pois bem, mas o comentário de Diego Amorim, no Correio Brasiliense CB) no final de semana, foi uma forma de pergunta. Achei interessante e por esse motivo que colei na íntegra, Leia: “Quase todo mundo que é investigado em Brasília costuma dizer que está sendo alvo de “perseguição política”. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, recorreu a essa muleta após ser indiciado pela Polícia Federal no âmbito da investigação de desvios de recursos públicos destinados a uma prefeitura no Maranhão comandada pela irmã do ministro Juscelino..Os leitores sabem que o Maranhão é o reduto de José Sarney. Bem dizendo isso até podemos acreditar em perseguição caso, é claro, o ministro investigado,  não ser do agrado de José Ribamar. Mas isso poderá aparecer no decorrer do processo. Seja lá como for, houve o desvio de dinheiro , então ele vai ter que se virar para provar que não meteu a mão nos ‘pilas’. Fui buscar o partido a qual o ministro está filiado, União Brasil que faz parte do governo Lula. Porém, .mesmo tendo 03 cargos nunca se declarou, abertamente como, coligado ao Governo. Aqui outro detalhe: Dino ex-ministro da Justiça de Lula, agora Ministro nomeado do STF, pediu á Procuradoria da República que atuasse no caso. Afinal de contas ele, Dino, também é do Maranhão. O cronista em apreço que assinou a coluna foi direto em suas perguntas:“ Perseguição política de quem, ministro?. Ministro, se o senhor está sendo perseguido politicamente, isso é muito grave, claro. Mas é preciso que o senhor detalhe, então, essa perseguição, para que a sociedade brasileira entenda melhor a sua defesa. Vamos lá: quem está perseguindo o senhor?  O senhor tem nomes? Que grupos políticos estariam interessados na sua perseguição? E mais: a Polícia Federal do Brasil está sendo conivente com a sua perseguição? O senhor está dizendo que o delegado e demais agentes responsáveis por essa investigação estão sendo usados para uma perseguição política contra o senhor? Com base em quê o senhor diz isso? Eu te ajudo mais, ministro: é importante esclarecer por que o senhor estaria sendo perseguido? O que há por trás dessa perseguição política? A Polícia Federal investigou esse caso por meses, reunindo ligações, mensagens e outros elementos probatórios que agora serão analisados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro terá todo o direito de se defender das nuances das acusações, mas essas respostas sobre perseguição política precisam ser prioridade” VOLTEI- NÃO PRECISA AGREGAR NADA.