Edgar Muza
A POLÍTICA É A ARTE DE NEGOCIAR
Domingo foi um dia de pesquisar fortemente o noticiário da imprensa brasileira. Muitos comentaristas políticos, com opiniões diferentes (o que é a essência da democracia) começaram a abordar a economia, junto com a política, do Brasil . Fazia mais de mês que eu não tinha encontrado no noticiário, a coluna da jornalista Denise Rothenburg, do Correio Brasiliense. Valeu a pena. Entre um ou dois tópicos de sua coluna seus matérias eu escolhi duas para comentar. O título escolhido por ela me chamou atenção, Leia: “Lula é aconselhado a deixar Lira e Pacheco de lado e focar em futuros presidentes da Câmara e do Senado” Simplesmente porque sabemos do poder da caneta que tem o presidente da República. Mas ás vezes só isso não basta. Tem que ter a maioria no Congresso senão seus projetos correm risco de não serem aprovados. Mas neste momento de uma eleição municipal, é temerário movimentar á máquina para tentar vencer na maioria dos municípios brasileiros. Deixa rolar assim como está e espera a próxima eleição para as presidências da Câmara e Senado. Nesta momento o presidente continua nas mãos dos legisladores. Para aprovar qualquer coisa que venha do governo é ‘briga de foice no escuro’. Alias a maioria dos presidentes eleitos após ditadura, tem sofrido essa pressão. Se não liberar recursos (emendas) aos parlamentares está sujeito ao fracasso. Como o caixa tá quase secando, para manter a arrecadação do ‘bolo nacional’ não está fácil. Então da um aumento daqui e de acolá, e vai muitas vezes mantendo o barco em águas calmas. Agora leitores (as) o próximo ano vai ser ‘guerra da lagosta’. Vou colar o segundo tema da Denise (CB) para poder argumentar sobre o próximo ano. Leia e analise: “Denise Rothenburg — O presidente Lula foi aconselhado a deixar para o ano que vem um acordo de cavalheiros com os futuros presidentes da Câmara e do Senado, a fim de garantir ao governo maior controle sobre o Orçamento. A avaliação é a de que, com o tempo de comando de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) mais próximo do fim, não adianta discutir esse tema com ambos. Uma das ideias em debate na seara do chefe do Planalto é oferecer o reajuste nominal das emendas a partir de 2025, o que, aos poucos, permitiria ao Executivo controle sobre uma fatia maior dos recursos’ VOLTEI. Tudo gira em que m manda mais na liberação dos recursos, que constam no orçamento. O governo tendo o ‘poder’ de jogar com a liberação de recursos, sem a intermediação com o Congresso, é claro que reforça a base e pode conseguir mais ‘cabos’ eleitorais na eleição de outubro. Foi realizada um tal Fórum Esfera’ O empresário Rubens Ometto, alertou sobre a participação da iniciativa privada no setor de combustíveis. Disse ‘que são mais de mil postos de combustíveis e quatro refinarias de etanol nas mãos do crime organizado. “E ninguém faz nada”, disse, sugerindo ao governo que vá cobrar impostos também dos devedores contumazes”.
Conclusão da coluna:
Prepare-se para 2025. Se o governo continuar gastando ‘a torto e a direito’, quem vai pagar somos nós os consumidores. Quanto mais eles gastam mais nos pagamos. O governo tira nos impostos aquilo que gasta ,sem limite, na máquina e ‘benesses’ públicas. Então, apenas para esclarecer, ‘já estão pensando em 2026. Como se sabe as eleições de outubro são á base para as de 2026. Com o suor do povo que paga seus impostos embutidos no preço final das mercadorias. Fácil não?
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