Edgar Muza
ANTES DE UMA ELEIÇÃO VEM AS PROMESSA
Hoje vou ‘colar’ mais uma vez uma coluna que publiquei 14 anos passados (Dia 14-07-2010) antes da eleição daquele ano. Nada mais é do que analisar a pergunta que sempre acontece antes de um pleito eleitoral. Nada mais é o que advertir o eleitor para que se ligue no tema, afim de errar em seu voto. O que mudou na política brasileira. A resposta tem sido ‘NADA’. A coluna que repito mostra a nossa realidade política. Se você estiver atento é claro que pode errar menos. É a hora que o eleitor pode mostrar o que pensa da política no Brasil. Leia com atenção. Certo:.
“Qual é o fator principal para você escolher em quem vai votar? Eu tenho uma e que não tem falhado: Aquele (a) que não prometer nada. Este sistema é bom para quem sabe o que um governante pode e o que não pode fazer. Para o Legislativo a grande maioria promete o que não está em suas atribuições, caso seja eleito. Como se sabe os deputados, senadores e vereadores podem muito pouco. Sua principal atribuição é fiscalizar os executivos e votar em projetos, também, do executivo. Como se sabe o governo que tiver a maioria aprova tudo que é projeto seu. Quem não elege a maioria, consegue ter a maioria, com divisões de cargos e benesses. Esta é a regra maior e que todos “entendem”. Pois bem ontem estive analisando uma entrevista do presidente Lula onde ele defende a carga tributária brasileira. Comparando com outros países ele acha que a nossa é média. Segundo entendi ele só conseguiu diminuir a miséria com a astronômica arrecadação. Seria mais ou menos um Robin Hood. Tirar o máximo de quem produz para aliviar as tensões, causadas pela pobreza. O crescimento brasileiro não é maior pela grande carga tributária, isto dizem os entendidos. Seguindo a lógica, eu concordo. Se a carga fosse menor teríamos um maior crescimento e uma maior geração e empregos. Aí sim poderíamos diminuir a pobreza. No caso atual o crescimento da população vem acompanhado da necessidade de consumo. Mais consumo com a mesma produção é igual a inflação. Para evitar o excesso aumentam os juros. É verdade a economia funciona assim. Se os tributos estivesse na casa dos 20% (é apenas um exemplo) sobrariam 14% para investimento o que poderia aumentar a produção e em seu encalço gerar empregos. Só tem um porém, o governo deveria fazer sua parte economizando em gastos exagerados. Isto não passa pela cabeça dos governos eleitos. Mesmo que tenha prometido assim atuar, durante cada campanha eleitoral. A solução seria a politização do cidadão e o conseqüente voto consciente. Para isso precisamos mais investimento em educação. Estaremos preparando os jovens de hoje para o amanhã. Será que é para minha geração? Muitas vezes ponho em dúvida. Embora não perca a esperança no avanço de nossa democracia. Um dia o povo irá votar não em promessas sim em propostas. Não em partidos mas em programas. Concordam ou não?” VOLTEI Pelo menos eu faço minha parte, porque sei que grande parte do eleitorado não tem tempo para acompanhar as notícias, somente passa a se interessar quando se aproxima a eleição. Muitas vezes no dia da votação vai ‘procurando’ os ‘santinhos’ pelo chão para cumprir a obrigação. Desejo que poucas promessas sejam feitas pelos candidatos. Tá?
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