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Edgar Muza

ATIRA A PEDRA QUEM NUNCA PECOU/BÍBLIA

Ás vezes tenho que recorrer á bíblia para analisar certos fatos, principalmente na área política. Ontem, nas leituras matinais que faço buscando notícias, me deparei com uma matéria que venho abordando a muito tempo: Eleição. Quem pensa que uma eleição é só tratada no dia, se engana. Ela está nos debates do Congresso, do governo estabelecido e na imprensa. As pesquisas estão o dia inteiro funcionando para apresentar aos seus contratantes ‘resultados’ que pode mudar de um dia para o outro. Ninguém contrata os institutos apenas para gastar seus pilas. Eu tenho uma opinião formada: ‘quem paga manda’. O jornalista, Luiz Carlos Azedo abre sua coluna de ontem no Correio Brasiliense (CB) com o título : “Valdemar é o artífice da aliança com Lira e Pacheco” Chamou atenção porque a poucos dias o governo Lula resolveu ‘deixar o barco andar, para depois negociar com os presidentes da Câmara, Lira e Senado, Pacheco, porque as duas casas terão mudanças no final do ano. Aí uma coisa leva a outra. Fui acompanhar o comentário do jornalista ‘que colo’ parte del aos leitores. “Quando se olha para o tabuleiro político, o que se vê é a forma eficiente como os aliados do ex-presidente Bolsonaro operam posições. Aí, uma coisa leva a outra. Estratégias no Congresso. Pode-se avaliar que existe um descolamento do Congresso, principalmente de seus líderes, dos interesses da grande massa de eleitores que os colocaram nos devidos assentos. Entretanto, a única métrica disponível para essa avaliação são as pesquisas de opinião, que mandam um sinal contrário: segundo o Datafolha de abril passado, o trabalho do Congresso Nacional é avaliado como ótimo ou bom por 22% (eram 18%), como regular, por 53% (eram 43%) e, como ruim ou péssimo, por 23% (eram 35%). Uma parcela de 2% não opinou (eram 4%). Por ironia, essas taxas de aprovação são mais altas entre os simpatizantes do PT (31%), entre os que avaliam como ótimo ou bom o governo Lula (36%), entre os que avaliam que a situação econômica do país melhorou (31%), e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou (31%). O resultado dessa pesquisa mostra a zona de conforto que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desfrutam para pôr em votação agendas conservadoras e de oposição ao governo Lula. Criminalizar o consumo de maconha, proibir o aborto a crianças vítimas de estupro e acabar com a delação premiada de criminosos que estejam presos, assuntos em discussão na Câmara, são pautas polêmicas, manobradas por Lira, que têm grande apelo junto aos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Devolver parcialmente uma medida provisória sobre o PIS-Cofins, como procedeu Pacheco no Senado, para não aumentar impostos, com amplo apoio dos agentes econômicos, também mostra que as dificuldades do governo transbordam a pauta dos costumes e emergem na agenda econômica, em que a prioridade deveria ser regulamentar a reforma tributária” VOLTEI. Podem acreditar que a ‘briga’, pela presidência de cada casa Legislativa já começou. A oposição está em vantagem, comandada pelo presidente do PL O Lula quer tomar conta do Legislativo, o que não é proibido. Agora, como antes, vai ter que abrir o orçamento, para alimentar s ‘sede’ dos legisladores por cargos e emendas. Este filme já vem passando no ‘meu’ cinema a muitos anos. E ninguém pode reclamar. A Bíblia já diz: “Atira a primeira pedra quem nunca pecou”. Acho que está estampado o resultado. Concordam ou não?   


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