Em 19-05-2012 ano de eleições municipais escrevi a coluna falando sobre CPI. Chegou a hora de ‘colar’ o que escrevi, após o arquivamento e a soltura de alguns presos, É claro com a pergunta: O que mudou?; Leia e analise: .   “Eles querem me enlouquecer. Como se isso fosse possível. Eu já atingi o estado máximo de loucura. Grande parte é de atitudes políticas. Senão vejamos. Neste espaço eu já demonstrei meu ceticismo com respeito a atual CPI. Em outra quase voltei atrás e achei que ela iria dar em algo. Noutro achei que pelo menos, enquanto a CPI estivesse andando o ímpeto dos corruptos diminuiria. Então já mudei de posição diversas vezes. Hoje voltarei a minha “base” de sustentação: Estão preparando a maior “marmelada” dos últimos tempos. E quem me garante são declarações de políticos. Lembram do dia em que o Valério (carequinha de Minas) foi ouvido na CPI do mensalão? Ao sair do interrogatório, acabou dando carona a um deputado aqui do sul, Paulo Pimenta,. Justificativa do deputado: “subi no carro do Valério com objetivo de colher algumas informações que serviriam de base á CPI”. Não sei se foi com estas palavras mas, tenho certeza, o sentido foi o mesmo. O que me leva a crer que essa também está fadada a “morrer na casca”? O deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP), em plena sessão da CPI, manda mensagem ao governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB) declarando que está com ele. Suas explicações após a publicação do testo é  de “envergonhar” papagaio de pensão. Reproduzo aqui a íntegra da reportagem, cuja denúncia surgiu no SBT notícias. Leiam com atenção, eu volto ao final: “O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), disse, na manhã desta sexta-feira, que a mensagem enviada por celular pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), durante sessão da CPI do Cachoeira, com garantias de apoio, é "uma demonstração completa de uma atitude não republicana, um parlamentar sendo solidário com o governo do Rio, o que não tem o menor sentido, a não ser o sentido que não se pode sustentar". Guerra afirmou "não ter dúvidas" de que PT e PMDB buscam esvaziar as investigações do caso Cachoeira. "Cada um tem sua própria agenda. O PMDB não quer que investigue o governador (Sérgio Cabral, RJ) e o PT não quer que a investigação tenha características administrativas, de examinar as coisas que têm a ver com o funcionamento das estruturas públicas em geral", afirmou. Segundo o deputado, a CPMI tem problemas graves em sua estrutura, comprometendo o andamento das investigações. "Primeiro que começa com a investigação feita. Geralmente é a investigação que determina a agenda. É preciso de outra tecnologia para fazê-la andar". O presidente do PSDB disse que o vazamento das "informações sigilosas" sobre as investigações foram feitas de maneira seletiva. "Vazaram as informações com o objetivo claro de danificar a oposição", afirmou. A decisão de se investigar apenas os negócios da Construtora Delta, um dos pivôs do escândalo, na região Centro Oeste também foi alvo de críticas do deputado. "É uma coordenação equivocada e injusta. O PSDB defende que a investigação seja feita em todos os lugares, que se investigue todos os contratos intermediados por Cachoeira entre a construtora e os poderes públicos", afirmou. Sobre investigar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal nome do escândalo, ele mostrou-se reticente. "Não acho que ele seja esse monstro todo. Estão valorizando demais. Devem ser investigados os contratos da Delta feitos por ele". EU DE NOVO A coisa está esquentando de tal maneira que agora questionam o poder de investigação do Ministério Público. Está tramitando no Congresso um projeto que determina a função da Polícia Federal. Esta sim está autorizada a investigar. O que na realidade está sendo montado é a “desmoralização” do Gurgel e sua mulher, cuja função é acusar os mensaleiros. Acompanhe parte de outra matéria que copiei na internet:  

“O imbróglio criado com os depoimentos de delegados da Polícia Federal (PF) à CPI do Cachoeira esquentou ainda mais uma discussão que vem sendo travada há anos no Congresso Nacional e na mais alta corte da Justiça brasileira o STF: Quais devem ser os limites para a atuação do Ministério Público? As falas dos responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo - que revelaram o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira - acirraram os ânimos e levaram parlamentares a questionar a atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e de sua mulher, a subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio.  A PF acusa o MP de “segurar” as investigações, em 2009. O Ministério Público nega”. VOLTEI. Alguns comentaristas políticos tem afirmado, com palavras diferentes, é claro, que a pizza está pronta só tem que botar no fogo. Uma coisa é certa a CPI já está dando seus resultados. O time de “ladrões” está quieto. Não estão podendo meter a mão no dinheiro público. Já é um bom resultado. O resto, vamos aguardar. Ou não?