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Edgar Muza

MAIS UM ANO ELEITORAL QUEM VAI COM QUEM

MAIS UM ANO ELEITORAL QUEM VAI COM QUEM  

Neste ano as eleições são municipais, prefeitos e vereadores. Em todos os municípios brasileiros  as composições começam a ser ‘negociadas’, estudadas. Em Bagé se nota pequenos movimentos, porem, e sempre tem um porém, a maioria em compasso de espera. Como já vem acontecendo desde a volta á democracia, não se nota qualquer proibição de união entre adversários políticos de outrora. No português bem claro, não existe ‘direita e esquerda’. O que interessa é o poder. Hoje vou ‘colar’ a coluna publicada dia 09-04-2010, 14 anos já passados: “É muito comum após cada eleição a gente ouvir ‘eu disse que iria  acontecer’, autênticos engenheiros de obras prontas.  Eu sempre procuro antecipar minha análise antes de cada eleição. É o que faço hoje: baseado em eleição de outubro de 2010. “ Chega determinado momento em que, qualquer cidadão, pode usar. Isto é muito comum em futebol. Eu não disse que o Guarany e o Bagé não tem time? Aquilo passa por verdadeiro, mesmo que o cidadão que assim se manifesta jamais tenha assistido um jogo sequer das equipes em apreço. Em política não é diferente. Tenho afirmado, e quem le a coluna é testemunha, que os sindicatos deixaram de defender o direito do trabalhador para ser braço político de um determinado partido. Os acontecimentos comprovam. A CUT desde a primeira tentativa de Lula se eleger, coloca toda sua estrutura, inclusive de som, a disposição do candidato. Isto é simples de ser comprovado. A Lei proíbe mas todos fazem vistas grossas. Afinal de contas o atual presidente é um dos idealizadores da Central Única dos Trabalhadores. Depois tiveram a concorrência da Força Sindical, ligada ao PDT. Portanto outro partido. Seu presidente, Paulinho da força, se elegeu deputado. Esteve envolvido em desvio de verbas, mas nada foi ‘provado’. Pois bem agora a CUT resolve apoiar um grande evento cuja finalidade é tentar ofuscar o lançamento oficial da candidatura de Serra. Até aí nada de anormal. Sendo braço político do PT, vai fazer de tudo para ajudar a Dilma. Só que apareceu uma pedra no sapato: A Força Sindical estava preparando faixas com os seguintes dizeres: ”40 ou 45”. Em alusão a defesa que vem fazendo para redução da jornada de trabalho para 40 horas sem baixar o salário. A equipe que comanda a campanha da Dilma teria solicitado que a faixa não fosse apresentada. Afinal de contas não só cria um atrito com os trabalhadores, o que não é conveniente em campanha eleitoral, como chama atenção para o número 45, que na cédula eleitoral, pertence aos tucanos. O Paulinho, que também é cobra criada, fica bem com seus sindicalizados e pode se eleger com facilidade. Ás vezes o feitiço vira contra o feiticeiro. O melhor mesmo é aguardar o que vai acontecer em Brasília, onde o Serra será lançado candidato e em São Paulo, com a CUT recebendo o Lula. Tá ficando gozado. Ou não? Já aqui no estado ‘O bicho está pegando. O PMDB vai de José  Fogaça, com apoio do PDT, sem ter a convicção que todos os trabalhistas “trabalharão” para sua eleição. O Tarso Genro estava sem opção de parceria, porque seu mais antigo coligado (PSB) resolveu lançar o Beto Albuquerque. Agora que o PCdoB caiu fora e voltou para o candidato do PT os socialistas pensam em fazer o mesmo. Reforça-se a candidatura do ex– Ministro. Não fica por aí, o PP do Estado, que já faz parte do Governo Yeda, estava fazendo “beicinho” para coligar com o PSDB. A bancada dos deputados estaduais abriu o jogo e afirmou que já estão decididos pela candidatura da atual governadora. A Bancada Federal replicou dizendo que apoiam negociações que o presidente da sigla vem realizando. O PP também está rachado. Um dos componentes da bancada Federal dos progressistas, nosso representante Afonso Hamm, já havia declarado a imprensa local que a tendência seria a coligação com o PSB. O PTB que já foi a “noiva do dia”, hoje está restrito a coligar-se com o DEM. No entanto, é bom que se frise, continua no governo Yeda. Tudo esta me levando á crer que não teremos muitos candidatos ao governo do Estado. Tá tudo junto e misturado”. VOLTEI; Estamos em maio de 2024, você arriscar um palpite sobre as eleições em Bagé? Ninguém arrisca nada. Pode dar qualquer tipo de composição, nada é proibido. Qual partido vai se coligar com quem? No momento todos, ou quase todos estão abertos a negociação. Ou seja, nada mudou. Concordam? 

 


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