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Disputa

Perfil dos candidatos ao parlamento gaúcho

Divulgação/ALRS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Estão em disputa 55 cadeiras da Assembleia Legislativa

Do total de 826 candidaturas* que disputam as 55 vagas na Assembleia Legislativa na eleição de 2022 - e seguindo o padrão dos pleitos anteriores - a predominância é masculina: são 556 homens (67,39%) e menos da metade, 268 (32,48%), são mulheres. É o contrário da relação do eleitorado, onde as mulheres predominam: 4,5 milhões de eleitoras, representando 53% dos quase 8,6 milhões de gaúchos votantes.

As candidaturas de 2022 não diferem em gênero, raça, idade, ocupação e escolaridade das de 2018, mas há pequena elevação da presença de negros e indígenas, embora se mantenha a maioria branca dos candidatos e candidatas. O nome social, que ingressou na disputa em 2018, está presente em apenas uma candidatura à Assembleia em 2022, e as candidaturas com deficiência, que na eleição anterior não constavam nos dados registrados no site do TSE, agora estão devidamente expostas apenas em nível nacional, para evitar a personalização. São 483 as candidaturas com deficiência no país, disputando vagas de vice-presidente a deputado estadual, sendo as cadeiras nos legislativos estaduais as mais buscadas pela maioria destas candidaturas: 285 postulantes.

Estabilidade etária

Na eleição anterior verificou-se um rejuvenescimento das candidaturas, a maioria na faixa dos 40 aos 59 anos, o que se repete na disputa atual, com supremacia masculina. Na pirâmide etária, dos 21 aos 89 anos, em todos os recortes de idade as mulheres candidatas são minoria. Na faixa entre os 40 a 59 anos, onde é maior a densidade feminina, 160 mulheres disputam vagas na Assembleia, mas os homens são ampla maioria neste recorte de idade, 345.

Na faixa dos 60 aos 64 anos reduz a concentração de candidatos e candidatas, são 76 (55 homens e 21 mulheres), e cai um pouco mais entre os 65 a 69 anos, 42 candidatos (33 homens e 9 mulheres). A faixa seguinte registra menos da metade de postulantes, entre os 70 e 74 anos são 16 candidatos (12 homens e 4 mulheres), entre os quais um que vai à reeleição. De 75 a 79 anos, são quatro dispostos a assumir vaga na Assembleia (3 homens e 1 mulher).

Houve uma redução de candidatos nos dois gêneros comparando com a eleição de 2018, quando 578 (67,67%) homens e 275 (35,24%) mulheres disputaram as vagas, 15,51 candidatos por vaga.

Vigor aos 80

No estado que registra o maior índice de envelhecimento do país, a faixa de idade acima de 80 anos apresenta três candidatos na disputa à Assembleia, com 85, 82 e 81 anos.

Desafio aos 21

No outro extremo da faixa etária estão as sete candidaturas mais jovens que postulam vaga no legislativo estadual. São dois jovens com 21 anos, um rapaz e uma moça os titulares da lista, seguidos de outra jovem com 22 anos e de outro rapaz com 23 anos. Outros dois jovens e uma moça, todos com 24 anos, completam o perfil juvenil dos candidatos.

Avanço de pretos e indígenas

Como na eleição de 2018, a maioria das candidaturas à ALRS em 2022 é de brancos, 674 (59,54%), mas houve um avanço dos postulantes negros, de 70 para 87; e também de indígenas: eram dois na eleição anterior, e agora são cinco.

Maioria de graduados

Das 826 candidaturas registradas no TSE, 448 têm curso superior completo (54,24%) e 127 (15,38%) o curso superior incompleto. São 163 candidaturas com o Ensino Médio Completo (19,73%) e 21 (2,54%) o Ensino Médio Incompleto. Outras 32 candidaturas identificam-se com o Ensino Fundamental Completo (3,87%) e 18 com o Ensino Fundamental Incompleto (2,06%). Na condição de ler e escrever estão inscritas 17 candidaturas. O perfil de escolaridade segue o mesmo padrão da eleição anterior.

Indicação profissional

Na identificação profissional, o predomínio é de legisladores (108) somando-se os candidatos que se declaram deputados (32) e vereadores (76), superando os candidatos que se apresentam como empresários (80), profissão na disputa que sofreu um leve recuo em relação a 2018, quando foram 102 os empresários na corrida eleitoral.

Na terceira posição estão os advogados (76), superando a participação do pleito anterior, quando 65 participaram da disputa. Também repetindo a lista de 2018, seguem-se 54 candidatos que são servidores públicos estaduais (22), municipais (27) e federais (5); os administradores (33) aumentaram em relação a 2018 (15), e os aposentados (29) reduziram a presença em relação ao pleito anterior (35).

Os professores do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Superior (16) correspondem a metade dos candidatos de 2018 (36). Também os militares reformados (10) recuaram na lista em relação ao pleito anterior (15), assim como os médicos (9), que em 2018 somavam 14 candidatos da profissão, e os comerciantes (11), que na eleição passada 23 buscaram as vagas estaduais. Os jornalistas e redatores (19) aumentaram comparando com a eleição anterior (10), e os policiais militares (17) repetem a presença do pleito passado, somando-se os policiais civis (5), militares (9) e Forças Armadas (3).

Seguem-se diversas profissões de candidatos: comerciantes, agricultores, engenheiros, veterinários, enfermeiros, odontólogos, contadores, locutor e comentarista de rádio e televisão e radialista, produtor agropecuário, corretor de imóveis, cabeleireiro e barbeiro. Outras profissões, não identificadas, foram indicadas por 151 candidatos.

Mais solteiros e viúvos

Na comparação com a eleição anterior, o estado civil dos 826 candidatos desta eleição é o mesmo, com 381 casados (58,80%) na liderança mas reduzidos em relação a 2018, que foi de 394 (46,19%), seguidos dos solteiros, 308 (57,04%), que aumentaram comparados com a eleição anterior, 291 (34,11%). Os viúvos, que em 2018 estavam na última posição do estado civil na disputa, eram 15 (1,79%), agora despontam em terceiro lugar, são 18 viúvos (62,07%). Os divorciados recuaram, passaram de 121 (14,19%) em 2018 para 104 (59,43%) agora, assim como os separados judicialmente, de 31 (3,63%) para os atuais 15 (50,0%). A disposição dos dados no TSE não identifica o gênero, mas é possível conferir o estado civil de homens e mulheres acessando o registro de cada um dos candidatos e candidatas.

Nome social

Na declaração de nome social, apenas uma candidatura das três declaradas no total de candidatos do RS (1.423) na disputa também para a Câmara Federal, governo do Estado e Senado, busca vaga na Assembleia.

Visibilidade aos deficientes físicos

Antes sem registros de dados no site do TSE, agora as candidaturas com deficiência, assim identificadas pelo Tribunal, ganharam visibilidade e é possível apurar detalhes dos postulantes em todo o país, como os cargos que estão sendo disputados e quais os tipos de deficiência que predominam entre as 485 candidaturas registradas. Das 55 candidaturas de pessoas com deficiência no RS, 29 buscam vaga no Legislativo Estadual. (dado obtido antes do site do TSE tornar as informações apenas nacionais).

No país, as candidaturas por tipo de deficiência são 261 (53,81%) física; 114 (23,6%) visual; 56 (11,59%) auditiva; 41 (8,49%) outros; e 13 (2,69%) autismo. Das deficiências físicas, 14 (2,90%) são monoplegia (perda total das funções motoras de um só membro); 177 (36,05%) outros; 55 (11,39%) paraplegia; e 12 (2,48%) tetraplegia.

Transparência

O perfil dos candidatos que buscam o voto dos eleitores do Rio Grande do Sul no dia 2 de outubro está disponível no site do TSE, https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/, onde é possível consultas individuais e de contas eleitorais, com detalhes das candidaturas como os dados pessoais, cargos em disputa e estatísticas das candidaturas, assim como acesso aos dados de doadores e fornecedores de campanhas, limites de gastos, sobras de campanha, dívida de campanha, financiamento coletivo, ranking de doadores e fornecedores, comparativo entre candidatos e a prestação de contas das campanhas. É possível navegar nas informações nacionais e estaduais.

* Dados do TSE apurados dia 31/08/2022

Fonte: Agência de Notícias ALRS.


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