Este espaço se equivocou, na edição de ontem, ao afirmar que o vereador Omar Ghani (PP) estava em uma entrevista que vereadores da oposição e seu colega de partido, Cleber Zuliani Carvalho, concederam para veículos das redes sociais.

O progressista fez contato com a jornalista responsável pela editoria de política. Na conversa, foi dito a ele que seria feita a correção, como é de praxe em casos como esse. Ao mesmo tempo, foi perguntado ao vereador se ele mantinha a posição contrária ao projeto do governo municipal que muda a forma de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano(IPTU). "Sim. Mas reforço minha posição de apoio ao governo, apenas minha divergência ao projeto", respondeu. E acrescentou que não participou de nenhum movimento com a oposição.

"Eles estão usando a contrariedade ao projeto para desgastar o governo, a atual administração fez e está fazendo por Bagé o que nenhum outro governo fez", completou.

Nota nas redes sociais

Pois mesmo diante da garantia da jornalista de que iria ser publicado o equívoco e a posição dele em relação ao projeto, o vereador postou nota no Facebook e Instagram, afirmando que a notícia publicada pelo jornal Folha do Sul não condiz com a verdade. Afirmando que o jornal teria publicado que ele assinou um mandado de segurança contra o ato do presidente do Legislativo e que isso não condizia com a verdade.

Em nenhum momento a matéria falou que Ghani ou qualquer dos outros vereadores que estavam na entrevista tinham assinado tal documento. Muito menos fez menção a algum ato do presidente da Câmara de Vereadores e sim a base governista.

Inclusive a matéria publicada pelo jornal faz menção à turba enraivecida que tomou conta das redes sociais nos últimos dias. São discussões inócuas, que em nada contribuem para o que está em pauta - o projeto do IPTU -, que é de interesse de todos os moradores de Bagé e não apenas de alguns grupos.