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Processo

Luciano Hang é acusado de interferir na eleição em Bagé

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Empresário visitou o local onde será construída a loja na cidade

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE/RS) ) decidiu, por unanimidade, reabrir processo contra o empresário e dono das lojas Havan, Luciano Hang,. Ele é suspeito de cometer abuso de poder econômico e interferir na eleição municipal de 2020 em Bagé.

O processo contra o empresário havia sido extinto, em primeira instância. O Ministério Público Eleitoral atendeu a um recurso apresentado pela coligação do candidato derrotado, Luiz Fernando Mainardi (PT), e solicitou ao TRE a reabertura do caso.

Hang é acusado pelos advogados de Mainardi de interferir, na condição de? empresário, na eleição , quando foi à Bagé, no dia 11 de novembro, cinco dias antes do pleito, e prometeu publicamente abrir uma filial das suas lojas.

De acordo com reportagem do Diário do Centro do Mundo (DCM)., o empresário deixou claro que haveria garantia de que o empreendimento seria levado adiante se o prefeito Divaldo Lara fosse reeleito, o que acabou acontecendo.

Segundo o DCM, a decisão de reabrir o processo foi do pleno do TRE, por unanimidade. Foram sete votos a zero. O processo, que não teve decisão de mérito, porque havia ido para a gaveta por um detalhe (Bolsonaro era citado na ação), deve agora ser retomado. Sem a referência a Bolsonaro.

Empresário se manifesta

A assessoria de imprensa do empresário enviou nota oficial para redação do jornal Folha do Sul, sobre caso. " O ?empresário Luciano Hang, esclarece que partidos de esquerda no município de Bagé pedem à Justiça a sua inelegibilidade, alegando inexistente abuso de poder econômico pelo fato de o empresário ter se manifestado contra a burocracia do Partido dos Trabalhadores em live do prefeito da cidade exibida ao vivo em seu Facebook", diz o inicio do texto.

O empresário lembra que, na mesma ação, os mesmos partidos também tentam anular o resultado da eleição alegando suposto abuso de poder político pelo fato de o presidente da República ter se manifestado a favor do candidato reeleito que derrotou o adversário do PT.

De acordo com o comunicado, até o momento ambos os assuntos não foram analisados, porque a justiça está discutindo uma falha processual da coligação autora de não ter incluído o presidente da República na ação. " A juíza de primeira instância entendeu que a ação não poderia prosseguir pela ausência de inclusão do presidente. Na data de ontem (08/02) o TRE/RS entendeu que a participação do presidente não era obrigatória e por isso, determinou o retorno do processo para que o mérito das acusações sejam julgadas", diz a nota.

Hang afirma que irá recorrer da decisão do TRE.  

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