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Decisão

Lara se manifesta e Adriana é pré-candidata a deputada estadual

Divulgação/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Adriana vai disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa


O deputado estadual Luís Augusto Lara (PTB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nessa quinta-feira, enviou nota sobre a decisão da Corte ao jornal Folha do Sul. Ele argumentou que, no Brasil, está se vivendo uma judicialização da política e a polarização da Justiça. "Quando o Lula está solto e apto para concorrer depois de tudo o que fez, e eu estou cassado e inelegível, sem ter cometido um único delito, sem ter qualquer prova, simplesmente por fazer parte do PTB, partido do Roberto Jefferson e base de apoio do presidente Jair Bolsonaro, maiores desafetos do ministro Alexandre de Moraes, relator do meu processo, iniciado pelo PSOL e PT, com o objetivo de conquistarem na via judicial uma cadeira no Parlamento Gaúcho, não é preciso dizer mais nada", disse.

Lara apontou que, para aqueles que têm alguma dúvida, basta conferir os votos dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, bem como de André Luiz Planella Villarinho - que foi corregedor e presidente do TRE gaúcho e relator do seu processo no Estado -, além Rafael da Cás Maffini, os quais, segundo o petebista, pertencem a uma linhagem diferenciada do judiciário brasileiro, onde afastaram completamente a hipótese de inelegibilidade e cassação do seu mandato durante o julgamento no TRE/RS. "Durante oito mandatos consecutivos, 30 anos de vida pública, sem jamais responder um único processo que colocasse em dúvida a minha idoneidade e conduta como homem público, tendo todas as minhas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, vejo agora a politização de alguns membros da 'Justiça' condenarem de forma vil e injusta 60 mil eleitores que me acompanham ao longo desses anos". E citou o seu trabalho em benefício das Apaes, das Ligas de Combate ao Câncer, de conquistas, como o tratamento completo do câncer em Bagé, da retomada das obras da barragem da Arvorezinha. "Diferente dos meus adversários da esquerda bageense e brasileira, eu não enriqueci na política mesmo tendo 30 anos de mandatos consecutivos, sendo a maior parte deles, oposição aos governantes de Bagé. A esquerda PT e PSOL venceram uma batalha, mas estão longe de vencerem a guerra", asseverou.


Vai recorrer da decisão

Lara informou que, na esfera judicial, vai ingressar com embargos no TSE e mais tarde com Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse entender que a decisão afronta grosseiramente a jurisprudência consolidada nesses próprios tribunais. E garantiu que irá continuar trabalhando, independente de cargos públicos, como sempre fez mesmo antes de se tornar deputado estadual. 


Adriana é a pré-candidata

"Hoje, o PSOL assume nossa cadeira na Assembleia Legislativa na base do 'tapetão', por não ter votos suficientes para conquistá-la. Porém, iremos retomá-la na própria Justiça ou através do voto em 2 de outubro deste ano. Já é pré-candidata à deputada estadual, Adriana Lara (atual Secretária de Educação de Bagé)", adiantou Lara.

Ele acentuou que a irmã é responsável pela conquista por três Escolas Cívico-Militares para a cidade e pela elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do (IDEB) no município. "Deverá nos representar nas eleições deste ano como símbolo desse resgate da Justiça e do respeito aos eleitores da metade Sul, que tiveram sua vontade ceifada pela raiva política de representes do judiciário brasileiro em relação às bases municipais do presidente da República".

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