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Dia termina sem definição sobre projetos

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Trabalhos ficaram cerca de seis horas suspensos

Por volta das 18h24min de ontem, as discussões em torno dos 16 projetos de lei estavam em discussão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores. Uma das matérias referentes a criação de um escola pública de administração foi retirada da pauta pelo líder do governo, o vereador Rodrigo Ferraz (Dem).

Os trabalhos começaram por volta das 8h30min e logo foram suspensos para reunião da base do governo. Em paralelo, aconteceu outra da oposição, com a presença de dois vereadores da base, Cleber Zuliani Carvalho e Omar Ghani - ambos do PP. Os dois são contrários a aprovação do projeto que muda a forma de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Eles querem que essa proposta seja discutida no ano que vem. Em recente entrevista ao jornal Folha do Sul, os progressistas alegaram que não são contra o projeto, mas entendem que não é o momento para essa discussão em razão dos efeitos da pandemia que afetou sobremaneira a economia.

Depois das reuniões, por cerca de seis horas, não aconteceu nada no Legislativo a não ser espera. Muitos não sabiam o que estava acontecendo. Às 12h46min, Cleber Carvalho postou mensagem no status do WhatsApp: "Convocação de extraordinária para às 8h15min e, logo após a abertura, o presidente pede tempo para reunião e nunca mais aparece, já são 12h26min e tudo parado", reclamou. Ele voltou a reclamar da demora, desta vez ao lado do colega de partido, Omar Ghani.

Passos lentos

A sessão só recomeçou por volta das 15h48min, com queda de braço entre vereadores da oposição, Beatriz Souza (PSB) e Flavius Dajulia (PT), que questionavam o presidente do Legislativo, Augusto Lara (PTB), sobre tramitação de matérias e um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da socialista, que acabou sendo sepultado.

Logo depois, os trabalhos em plenário foram interrompidos para entrarem em campo as comissões como a de Constituição e Justiça e a Finanças e Orçamento, que foi a que mais se debruçou, porque, entre os que estavam na pauta, a proposta orçamentária do município para o ano que vem, que ultrapassa a cifra dos R$ 543 milhões.

Na edição de amanhã, detalhes sobre o que aconteceu à noite no Legislativo. 

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