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Visita ao Folha

Werner Schünemann lança seu primeiro romance em Bagé

Thaís Nunes imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Ator falou sobre a obra na Leb Livraria e Cafeteria

Alice deve estar viva, de Werner Schünemann, foi lançado ontem, no final da tarde, na Leb Livraria e Cafeteria. Antes disso, o ator, diretor e escritor, visitou a redação do jornal Folha do Sul e falou um pouco sobre a obra. O livro é um romance e a história começa em Bagé, com descrições bonitas, poéticas, da paisagem do Pampa, mais especificamente da região em direção a Aceguá, como destacou Schünemann. "De uma beleza sensacional, de uma riqueza meditativa, existencial", acrescentou à definição.

O livro, garantiu, tem perseguição e várias reviravoltas. Trata-se de uma leitura rápida, com um grande romance. "Um romance muito especial. Mas não vou dar spoiler", disse. O autor reiterou que é um trabalho bem legal, com um enredo charmoso. Sobre o lançamento na Rainha da Fronteira, afirmou que era uma necessidade: Alice deve estar viva já foi lançado no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Santa Catarina e também em Porto Alegre. Porém, Schünemann sentia sim que precisava ter um lançamento especial na cidade. "Eu adoro Bagé", justificou.

Uma feliz coincidência ainda possibilitou, durante o lançamento, a presença do ator Thiago Lacerda, que já estava na cidade. Inclusive, o lançamento inicialmente seria na sexta-feira, mas foi antecipada para contar com a participação especial do artista. "Somos irmãos", definiu Schünemann, ao garantir que os dois estão sempre em contato e têm projetos juntos. Os dois estiveram lado a lado nesta terra na época da gravação da série A casa das sete mulheres, interpretando, respectivamente, Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi. Muitos leitores, aliás, em live nas redes sociais do Folha, definiram que Schünemann é o "nosso eterno Bento Gonçalves".

O artista abordou, ainda, sobre o processo de criação durante a pandemia. Ele comentou que adotou uma rotina diária para finalizar trabalhos que já havia começado, como o próprio Alice deve estar viva, que teve início em 2018. Foi preciso disciplina e escrever todos os dias. A pandemia rendeu a finalização de uma peça de teatro, três histórias curtas, roteiros de dois filmes e um livro, o Alice deve estar viva. Ele ainda gravou, durante tal período, cinco filmes. Vale mencionar que Schünemann tem um projeto com Tabajara Ruas, que deve se passar em Bagé ou Uruguaiana (isso ainda não foi definido) e está envolvido em uma série para a Netflix, mas, sobre tal trabalho, não pode revelar muitos detalhes.


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