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Solidariedade

Voluntários distribuem refeições em meio ao lixo

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Comida é levada até as comunidades uma vez por semana

A gélida chuva da noite de quinta-feira não impediu os voluntários do grupo Casa Luz de levarem refeições para cerca de 40 pessoas, que trabalhavam em meio ao lixo. Conforme um dos voluntários, que prefere não se identificar, a noite fria do dia 17 de junho foi um dos momentos mais difíceis para o grupo, que está mobilizado há mais de um ano na entrega de marmitas e sacolões para aqueles que mais precisam.

Ele explica que foi muito difícil ver as pessoas catando, em meio ao lixo, latas e garrafas para se servirem dos alimentos levados pelos voluntários. No local, eles não tinham água para lavar os recipientes ou as mãos. O voluntário comentou que já há algum tempo o grupo leva o jantar para estas pessoas. Isso uma vez por semana, toda quinta-feira. Além disso, uma vez por mês são distribuídas cestas básicas.

É diante de tudo isso que o voluntário faz um novo apelo para a comunidade: acontece que o grupo Casa Luz precisa de doações para manter o trabalho. Alimentos como arroz, feijão, massa e frango são mais do que bem-vindos. Apesar de não revelar a região onde essas cerca de 40 pessoas atuam, o voluntário garantiu que falta condições para que elas trabalhem e sobrevivam com dignidade - são de comunidades como Damé, Balança e Tiaraju. Ele mencionou que muitos voluntários ficaram abalados com a situação precária que estão testemunhando.

Doações podem ser feitas por meio de contato pelo WhatsApp (53) 9 9707 1771. Também é possível repassar valores, por meio do Pix. "Nós compramos (os alimentos) e mandamos fotos dos produtos com a nota)", enfatizou. A chave é 53999639669.

Para se ter uma ideia, agora que o frio está intenso e a alimentação precisa ser reforçada, o grupo - que prepara absolutamente toda a refeição, transporta em panelões e distribui para as comunidades - precisa de cerca de 400 quilos de alimentos (são 350 para os sacolões e 50 para as marmitas) por mês.

"Precisamos salientar que são pessoas que estão lutando pelo pão de cada dia. Eles estão em situação precária, mas mesmo assim permanecem lutando. Isso é o que faz a gente querer ir sempre lá", garantiu o voluntário, sobre a motivação para manter tal trabalho há tanto tempo.

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