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Celebração

Primeiro casamento comunitário completa 20 anos

Arquivo/Acervo Pessoal imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Foram 27 casais celebrando a união

A Rainha da Fronteira já foi palco de grandes casamentos. Sejam eles na grandiosidade da festa quanto no número de noivos. Em 2022 será celebrado os 20 anos do primeiro casamento comunitário. Para marcar a data, haverá um jantar.

O ano era 2002 quando 27 casais em situação de baixa renda celebraram o matrimônio na igreja Nossa Senhora Auxiliadora. Com direito a festa e lua de mel, os noivos ganharam um dia digno da realeza para marcar o enlace. "Eles tiveram festa de reis e rainhas", relembra Sonia Leite, que foi a organizadora do evento.

Tudo foi orquestrado pelo Movimento da Mulher Gaúcha (MMG), coordenado por Sonia. Para a reportagem do jornal Folha do Sul, ela contou que vários voluntários ficaram responsáveis por tornar realidade o sonho dos casais. A igreja foi toda decorada com tecidos e flores. Os casais foram recepcionados com violinos, chuva de prata e tapetes na festa. Para conduzir as noivas até a igreja, foram utilizados carros antigos, ao melhor estilo clássico de um casamento. A lua de mel também ficou por conta do MMG. Os noivos ficaram hospedados em hotéis e motéis com direito a champagne nos quartos.

No total, foram três edições de casamentos comunitários. A primeira delas completa 20 anos em 2022. Para marcar a data, Sonia pretende reunir mais uma vez os casais para uma festa. No dia 23 de julho haverá um jantar na pizzaria La Piedra, que fica na avenida General Osório, 1965.

Por isso, Sonia pede que os casais que se casaram naquela oportunidade compareçam na celebração. Quem tiver interesse pode entrar em contato através do número (53) 999648931 e falar diretamente com ela.

Memória

Além dos casamentos comunitários, o MMG também promovia outras festas para a comunidade bageense. Sonia lembrou do baile de debutantes, organizado para 59 meninas. Também houve o projeto "Sonhos de Princesa", destinado para as meninas de até 15 anos do Instituto de Menores (na época eram 13).

Ao ser questionada se haveria a possibilidade de retomar esses eventos, Sonia descartou. "Eu até um dia, se tivesse um secretário que fizesse, eu incentivaria a fazer esses casamentos. Mas é que fizeram a Sonia e perderam a forma", brincou.

Ela contou que para fazer esses eventos era necessária uma estrutura muito grande e a mobilização de dezenas de pessoas. "Esses eventos grandiosos é para louco", disse.


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