O final do mês de junho registrou temperaturas bastante baixas em todo o Rio Grande do Sul. Hoje, começa o sétimo mês do ano e, historicamente, julho é marcado por bastante frio e poucos dias amenos. De acordo com o Instituto MetSul Meteorologia, o mês, que é considerado o mais frio do ano, com temperaturas médias muito baixas no Sul do Brasil, em 2021 não será tão rigoroso. "Todos os dados estão a indicar que a primeira metade do mês será de temperatura acima da média", destaca o boletim do instituto. 

A MetSul explica que, após forte erupção de ar polar, as simulações computadorizadas analisadas não apontam nenhuma massa de ar frio de maior potência nos primeiros 10 dias do mês. Isso, contudo, não significa que o período não será frio. "O tempo mais aberto e seco por muitos dias seguidos vai permitir tardes agradáveis com temperatura próxima ou acima da média, mas as noites seguirão frias e em muitas cidades com mínimas até menores que neste final de junho, quando as nuvens e o vento impediram maior resfriamento à noite", detalha.

Os dados divulgados também indicam que a segunda metade do mês de julho será mais fria, com potencial de ingresso de uma a duas massas de ar polar, sendo uma mais forte na terceira semana do mês. "Por isso, a temperatura média indicada para a segunda metade de julho é menor na comparação com a primeira quinzena do mês", elucida a divulgação do instituto.

Vale destacar que a tendência é de uma primeira quinzena de julho com predomínio do tempo firme e seco com um elevado número de dias de sol e chuva escassa. Já durante a segunda metade do mês se espera uma precipitação mais volumosa. "Sempre é importante recordar que um indicativo de chuva abaixo da média ou temperatura acima da média não significa ausência de chuva ou de frio e mesmo um evento mais volumoso de chuva e dias mais frios podem ser mascarados por uma média de 15 dias", esclarece o MetSul.