Muitas lojas têm decorado suas vitrines para o Halloween, com itens em cor de laranja, roxo e preto, além de aranhas, teias, abóboras, bruxas e caveiras. E não só as de produtos infantis e de utilidades, mas também lojas de calçados, roupas e itens diversos. A pandemia levou o comércio físico a se reinventar e a entender e incorporar movimentos que antes eram exclusivos das lojas on-line, como o aproveitar pequenas datas, como o Dia das Bruxas (que é tradicional americana, como a Black Friday, também importada).   

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, enfatizou que é extremamente salutar que o varejo aproveite todos os eventos festivos para enfeitar suas lojas e, com tal apelo, buscar um incremento de receita nos comércios. "É uma tendência muito grande depois da pandemia. Nós acabamos, por um bom tempo vivendo de datas festivas, comemorativas, quando tivemos um incremento muito grande nas vendas", pontuou. 

Para ele, os lojistas aderirem e recorrerem a cada fato novo, a cada data comemorativa ou evento para incentivarem o consumo e, como consequência, o aumento das vendas é extremamente interessante, é uma estratégia assertiva. "Nós estamos vivendo um período inflacionário - nesse momento um pouco estabilizado -, mas o nosso comerciante tem buscado se reinventar, tem buscado aproveitar essas datas e tem buscado dar descontos", mencionou.

De fato, pelas lojas da principal avenida do centro, a Sete de Setembro, há lojas não só enfeitadas para o Dia das Bruxas, como também para a Copa do Mundo e sempre há ofertas em destaque nessas vitrines especiais. "Tudo isso aí em prol também do consumidor e, logicamente, para gerar um incremento de vendas para os negócios", finalizou.