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Literatura

Jovens são os que mais leem no Estado

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Público tem interesse por diversos gêneros

O Instituto Pesquisas de Opinião revelou que 48,3% dos gaúchos não têm o hábito de ler. Tal montante é muito próximo ao percentual nacional, que é de 48%. Entre o percentual de leitores, os mais jovens são maioria (57,4%). Já a faixa etária dos 45 aos 59 anos é aquela que menos lê (49,8%). Uma curiosidade é que o leitor gaúcho lê mais: acontece que a média geral de livros lidos por ano é de 7,6 livros. A média do Estado é três vezes maior do que a nacional - de acordo com a pesquisa do Instituto Pró-Livro, em 2019, cada leitor brasileiro lia 2,5 livros por ano.

A reportagem conversou com o empresário Richarles Nogueira, da Leb Livraria e Cafeteria. Ele garantiu que o público infanto-juvenil lê mais e demonstra maior interesse pela literatura, e de diversos gêneros. Sobretudo durante a pandemia, esse interesse pelos livros foi despertado e está consolidado neste período que é chamado por muitos como pós - ainda que a pandemia de coronavírus ainda seja uma realidade, mas com menos restrições e isolamento. Nogueira ponderou que existe sim um incentivo às crianças por parte de pais, avós e escola. "Até por que a criança não tem a liberdade de ir a uma livraria e comprar um livro", justificou. "Mas a gente percebe isso no público infanto-juvenil", acrescentou.

Ele explicou que o público infanto-juvenil tem essa liberdade que as crianças não têm e esses jovens têm buscado livros no estabelecimento e de variados segmentos. "Esse público é o diferencial nesse 'pós-pandemia'. É o que mais procura por livros", destacou. Questionado sobre quais tipos de obras são mais procuradas, Nogueira revelou que são os livros de fantasia e aqueles que abordam sobre homossexualidade. "Esse público jovem procura muito, quer saber sobre isso. Tem bastante opção, é bem variado e abordam (as obras) vários aspectos", disse. "O público jovem busca muito, como também procura por ficção ", acrescentou.

Outras opções de leituras que fazem bastante sucesso entre os jovens são os mangás - os quadrinhos japoneses. Os mangás servem, por vezes, como porta de entrada, e levam seus apreciadores a se interessarem por outro tipo de literatura e a desenvolverem o hábito da leitura. "Os mangás chamam muita a atenção deles e tem que ter mesmo alguma coisa que estimule a gostar da literatura, a gostar de ler", defendeu.

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