BAGÉ WEATHER

Saúde

Estado monitora avanço da subvariante Éris da covid-19

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde emitiu um comunicado informando que continua a monitorar de perto o avanço da subvariante Éris do vírus da covid-19 através da vigilância genômica em todo o território estadual. Até o momento, não há registro de nenhum caso da subvariante EG.5 no Rio Grande do Sul.

Especialistas têm emitido alertas sobre a possibilidade de um aumento potencial no número de casos de covid-19 no Brasil nos próximos meses, semelhante ao que ocorreu em mais de 50 países, devido à chegada da subvariante Éris. Caracterizada por sua alta capacidade de contágio, essa subvariante tem uma propagação mais rápida em comparação com a variante Ômicron, da qual ela se originou. No entanto, é importante destacar que, até o momento, a subvariante Éris não tem sido associada a casos mais severos da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a classifica como uma "variante de interesse".

Até agora, a situação da covid-19 no Estado é considerada estável. Durante o período de 28 a 29 de agosto, foram registrados 36 novos casos em todo o território do Rio Grande do Sul, sem nenhum óbito confirmado. Atualmente, existem 472 casos em acompanhamento. A vigilância genômica é uma ferramenta ativa e robusta do Estado, permitindo análises genômicas realizadas com base em amostras genéticas coletadas de hospitalizações, casos graves, óbitos e também do monitoramento de síndromes gripais. Essas análises são avaliadas em conjunto com informações clínicas e epidemiológicas e, posteriormente, compartilhadas com diversas instâncias de gestão de saúde no Estado para orientar as decisões relacionadas às medidas de controle do vírus.

As autoridades de saúde do Piratini ressaltam que a vacinação contra a covid-19 é a melhor forma de proteção contra a subvariante Éris. De acordo com o Painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 2,1 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul estão com a quarta dose da vacina em atraso; em relação à terceira dose, esse número chega a 2,9 milhões de pessoas. Entre a população que pode ser vacinada a partir dos 3 anos de idade, aproximadamente 42% ainda não completaram seu esquema vacinal.

É enfatizado pelo governo estadual que a vacinação completa é essencial para enfrentar a disseminação do vírus, inclusive de suas variantes como a subvariante Éris. Manter o esquema vacinal completo não só protege o indivíduo, mas também contribui para a proteção coletiva, ajudando a conter a propagação do vírus e minimizando os impactos na saúde pública.

Jovem que passou fome retorna a Bagé para lançar livro Anterior

Jovem que passou fome retorna a Bagé para lançar livro

Setembro será mês de muita chuva no Sul Próximo

Setembro será mês de muita chuva no Sul

Deixe seu comentário