BAGÉ WEATHER

Negociação

Cpers e Estado entram em acordo sobre greve

Divulgação/PGE imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Documento evita judicialização em massa e leva em conta a recuperação dos dias parados

Após dialogar em reuniões, o governo do Estado assinou, na noite dessa quarta-feira (19/10), com o Cpers/Sindicato, um acordo que põe fim à discussão da recuperação dos dias parados na greve do magistério ocorrida entre 18 de novembro de 2019 e 14 de janeiro de 2020.

O acordo é resultado da atuação do Sistema Administrativo de Conciliação e Mediação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS), que, com base na legislação que prioriza a solução consensual dos conflitos, permite que sejam realizados acordos administrativos.

Pelo acordo, os dias de greve foram considerados recuperados e os trabalhadores da educação que tiveram descontada a remuneração vão receber os valores em folha suplementar até o dia 11 de novembro de 2022 e terão a sua efetividade ajustada para fins funcionais.

No total, foram mais de 28 mil servidores que aderiram à greve e serão beneficiados pelo acordo firmado nesta quarta (19).

Além do procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, o Termo de Autocomposição Administrativa foi assinado pelo secretário da Fazenda, Leonardo Busatto; pela secretária adjunta da Educação, Stefanie Eskereski; pela presidente do Cpers, Helenir Schürer; e pelo advogado Marcelo Fagundes, da assessoria jurídica do Cpers.

Conforme o procurador-geral do Estado, a assinatura do acordo representa a importância do Sistema Administrativo de Conciliação e Mediação do Estado, instituído pela Lei 14.794/2015, para a solução consensual administrativa dos conflitos.

"A solução deste caso significa evitar mais de 28 mil ações judiciais que poderiam ser propostas e ficariam tramitando por anos, o que seria muito mais oneroso para o Estado. Essa negociação reafirma a importância do Sistema Administrativo de Conciliação e Mediação, coordenado pela PGE-RS, para trazer resultados concretos e imediatos para a sociedade", disse o procurador-geral. "Além de evitar a judicialização em massa, a decisão pelo acordo levou em conta a necessária recuperação dos dias parados", acrescentou.

A reportagem do jornal Folha do Sul entrou em contato com o 17º Núcleo do Cpers. A presidente, Ana Lúcia Cabral, reiterou a posição do Sindicato, que lembrou que o direito à greve é assegurado pela Constituição Federal. 

Casa do Empreendedor conquista Selo Diamante Anterior

Casa do Empreendedor conquista Selo Diamante

Falta de mão de obra adia conclusão de Centro Islâmico Próximo

Falta de mão de obra adia conclusão de Centro Islâmico

Deixe seu comentário