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Ciclone deixa bageense sem comida, roupas e móveis

O ciclone extratropical que atingiu o Estado de Santa Catarina deixou estragos em várias regiões. Uma das cidades mais afetadas foi a capital Florianópolis, onde choveu aproximadamente 200 milímetros. Foram muitos os estragos no Estado, como deslizamentos, alagamentos e residências destruídas.

O bageense Gustavo Gomes Reis, 43 anos, que há 20 mora naquele Estado, foi uma das vítimas das fortes chuvas que atingiram a capital catarinense.

Por telefone, ele relatou que alugava uma residência no bairro Rio Tavares, em Florianópolis. Segundo ele, na madrugada de quarta-feira estava chovendo muito. Reis acordou por volta das 3h e, ao colocar o pé no chão, verificou que a água tinha entrado na casa. "A primeira coisa que eu fiz foi tirar a minha esposa que está grávida de três meses e minha filha de 3 anos", contou.

O bageense disse que, ao tentar tirar esposa e filha da casa, levou vários choques - felizmente ninguém ficou ferido. Reis comentou que a família saiu apenas com a roupa do corpo e que algumas peças, posteriormente, foi possível recuperar, mas os móveis, eletrodomésticos e documentos foram levados pela enxurrada. O bageense confidenciou que o prejuízo ultrapassa os R$10 mil. "Eu comecei a gritar e pedir socorro a um vizinho que mora ao lado da minha casa. Ele nos abrigou. No outro dia, avisei a minha mãe e meu irmão que moram aí em Bagé sobre o acontecido", revelou. Gustavo é filho de Lucia Gomes, que trabalhava na Galeria de Arte Edmundo Rodrigues.

Um amigo de Reis - também bageense, que mora em Florianópolis - emprestou a casa dele para que a família possa se organizar. "É um trauma que jamais vou esquecer, mas ao mesmo tempo agradeço a Deus por nada de grave ter nos acontecido e, agora, é seguir em frente e recomeçar", disse, otimista.

Depois do ter perdido praticamente tudo com a chuva, vários amigos e até pessoas que o bageense nem conhece estão auxiliando. "Eu só tenho a agradecer", falou.


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