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Caso confirmado de raiva acende alerta para prevenção

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Um caso confirmado de raiva em um cão, em Pelotas, tem motivado os veterinários de todo o Estado a alertarem tutores sobre a importância da vacinação. Ontem, inclusive, foi o dia internacional da prevenção contra a raiva, uma doença que é considerada grave e cuja conscientização é urgente. A veterinária Juliana Flôres explicou que o vírus há muito tempo vinha sendo controlado. "Se via mais na zona rural do que na zona urbana. Hoje, com a cidade se expandindo mais, a falta da conscientização das pessoas sobre a doença resultou em um caso confirmado em cidade vizinha neste mês de setembro", mencionou.

O vírus da raiva, segundo esclareceu a profissional, é transmitido através da mordida do morcego - na maioria das vezes, em animais domésticos, como cães e gatos. É importante esclarecer que mesmo animais domiciliados podem ser vítimas. "Pois os morcegos podem entrar em casa, inclusive em apartamentos" ressalvou. Os animais domésticos, quando infectados, podem transmitir o vírus para os humanos, também através da mordida, pela saliva. "A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central dos infectados. Por isso é relatado agressividade por parte do animal e alteração do comportamento, promovendo também a paralisia muscular facial e até mesmo impedindo o animal de deglutir. É por isso que o animal baba constantemente, e definha sem conseguir se alimentar", detalhou a veterinária. 

Juliana acrescentou que a raiva é uma doença sem cura, e que quando há suspeita é de extrema importância relatar aos órgãos competentes, pois o animal infectado deve ser isolado e submetido ao teste para diagnóstico. "É importante destacar que é uma zoonose (transmitida de animais para seres humanos), e estima-se que cerca de 60 mil pessoas morrem por essa doença anualmente no mundo todo", pontuou. "Todos os dias vê-se na rotina veterinária pessoas sem o menor conhecimento sobre a doença e que acham que seus animais não precisam ser vacinados. Dizem: 'Meu animal não é bravo e nem morde. Não vou vacinar pra raiva!'. Mas não entendem que não é assim que funciona: não tem a ver com o temperamento animal", esclareceu. 

A veterinária sustentou que todos os cães e gatos devem ser vacinados. "Pois, se você tem um animal com temperamento alterado, daí que é o problema, pois se ele contraiu a raiva já não adiantaria mais tentar a vacinação", acrescentou. "Então, resumindo: não vamos esperar o animal apresentar qualquer comportamento alterado e agressivo para vacinar", enfatizou, ao ponderar que a única maneira de prevenção é a vacinação. Ela informou que cães e gatos a partir dos quatro meses de idade devem receber a primeira dose da vacina. "É muito importante que, após a primeira dose da vacina, os animais sejam vacinados anualmente, pois a vacina tem duração de um ano", finalizou.

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