BAGÉ WEATHER

Expectativa

Artistas de Bagé opinam sobre nova ministra da Cultura

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Margareth Menezes foi o nome anunciado por Lula

Após assumir a presidência da República, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu o Ministério da Cultura. Com tal decisão, houve muita crítica por parte da classe artística. Durante a campanha presidencial deste ano, o candidato Luíz Inácio Lula da Silva afirmou que, se fosse eleito, iria recriar a pasta, e, na terça-feira, o presidente eleito, que já foi diplomado, indicou o nome da cantora e ex-atriz Margareth Menezes como futura ministra.

A reportagem conversou com pessoas ligadas a Cultura local para saber o que esperam da nova ministra. O presidente municipal do Conselho Municipal de Cultura, Gladimir Aguzzi, disse que não sabia que já havia novamente o Ministério da Cultura (ainda que, de fato, isso só se confirmará em 2023), e ponderou: "Eu nunca vi a nova ministra atuando com a Cultura. Espero que a nomeação não tenha ocorrido só pelo fato de ser mulher negra e sim por eficiência". O cineasta Zeca Brito enfatizou que espera que Margareth seja uma grande ministra. "Tem tudo para ser uma grande gestora pelo conhecimento prático que a Margareth Menezes tem em Salvador, além de projetos de combate a violência através da Cultura", opinou. "O Brasil tem muito a ganhar", ressalvou.

O produtor cultural Sávio Machado disse que está esperançoso, porque transformar o Ministério da Cultura em secretaria especial desmantelou vários projetos como, por exemplo, aqueles ligados à cultura popular. "Eu me sinto muito representado tendo a Margareth Menezes como ministra", garantiu. O escritor e cineasta Antonio Almeida disse que Margareth, por ser uma artista, conhece o meio no qual transita. "Mas não sei a experiência política dela em relação a projetos. Mas, com certeza, vai ter bons assessores", mencionou.

"O desejo maior é que volte o olhar para os artistas que estão em início de carreira, porque hoje a Cultura no Brasil está voltada para os grandes figurões, produtoras, para os grandes artistas", ressalvou. "Precisamos ter mais oficinas para que a Cultura efetivamente fique no lugar que sempre deveria estar, e que surjam outras modalidades para facilitar. Que volte o olhar para as pequenas produções, que é onde tudo começa", acrescentou, ainda sobre o tema.


Leitores consideram novo mínimo como 'uma vergonha' Anterior

Leitores consideram novo mínimo como 'uma vergonha'

'Foi um ano que a advocacia foi ouvida' Próximo

'Foi um ano que a advocacia foi ouvida'

Deixe seu comentário