BAGÉ WEATHER

Estiagem

Lideranças falam sobre reais necessidades dos municípios

Sérgio Hubert/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Falta água para consumo humano e animal

Hoje, às 14h, irá acontecer, no Assentamento Nossa Senhora de Fátima, em Hulha Negra, o anúncio das medidas emergenciais do governo federal para socorrer as famílias atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul. O evento vai contar com a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Favaro, do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e da Comunicação Social, Paulo Pimenta (Secom). Existe a possibilidade de a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também estar presente.

A reportagem conversou com lideranças políticas da região, para saber o que é preciso por parte do governo federal para o enfrentamento da estiagem.
O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), disse que o município vai tratar sobre água potável para o consumo humano, estações de água e tratamento nas barragens, emergência na alimentação humana e dos animais e açudes. O chefe do Executivo informou que o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), que reúne sete municípios (Hulha Negra, Aceguá, Candiota, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Herval e Piratini), irá apresentar uma pauta coletiva.

O secretário de Agricultura de Candiota, Claudivan Brusque, pontuou que o município irá apresentar várias solicitações. Segundo ele, entre os pedidos estão alimentação para as famílias e também para os animais, abastecimento de água e limpeza de açudes. O secretário do Desenvolvimento Rural, João Finger, disse que a Prefeitura de Bagé não foi convidada e que algumas entidades envolvidas nas demandas da estiagem ainda não sabem o local exato onde vai acontecer o encontro. Segundo Finger, o evento está voltado e concentrado para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). “Nós estamos buscando mais informações do local para encaminhar as demandas de Bagé e ver os resultados práticos dessa reunião. Achamos estranho o evento ser feito em um assentamento, já que a seca assola toda a região, não só os assentamentos. Bagé já encaminhou o decreto de Situação de Emergência para o Estado e também os pedidos de maquinário”, disse.

O prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes (PDT), falou que não tem como tratar a estiagem no meio da estiagem. Segundo ele, é necessário fazer um plano de recuperação de mananciais e nos meses de junho, julho e agosto, quando tem chuvas, receber recursos. “Lavras precisa de recursos para liberação de poços artesianos, onde já foram estrategicamente escolhidos os locais. Precisamos de dinheiro para poder colocar mais máquinas para fazer micro açudes, abrir cacimbas. Nós vamos ver com os ministros quais os recursos, máquinas e dinheiro para termos condições de realizarmos o trabalho de combate a seca”, disse.

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