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Usina de Candiota é pauta em Brasília

Jefferson Bernardes/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Lideranças temem fechamento da termelétrica

A usina Termelétrica Candiota (Fase C) pode ser desativada no ano de 2024 - quando encerra os seus contratos de comercialização de energia elétrica. O fato preocupa toda região, especialmente, após o presidente da Eletrobrás, Rodrigo Limp, afirmar em entrevista divulgada pelo Jornal do Comércio (na terça-feira 17 de maio) que a possibilidade do fechamento não é descartada. O fato, mobilizou o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Mineração e do Polo Carboquímico na Região da Campanha, deputado estadual Paparico Bacchi (PL), que somou esforços ao prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, e foi à Brasília para dialogar com o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, na tentativa de encontrar os meios que revertam a atual situação da usina.

De acordo com o parlamentar, além da importância elétrica que a usina tem para o sistema de geração de energia, o governo federal precisa avaliar o devastador impacto econômico e social que a descontinuidade do complexo pode gerar na região. "De uma forma geral a comunidade de Candiota e toda a região estão ligadas a cadeia produtiva do carvão mineral. Não vamos ficar de braços cruzados vendo a possível derrocada econômica da região acontecer após 2024. Estamos mobilizados e precisamos que o governo federal crie as condições que salvou o complexo Jorge Lacerda, em Santa Catarina", salientou Paparico Bacchi.

O presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, acompanhou as autoridades na capital federal. "Estamos aqui para defender o uso da mineração e do carvão mineral como uma fonte de energia segura e barata para o consumidor brasileiro. Essa audiência com o ministro é muito importante para que possamos viabilizar a continuidade das operações da Usina Candiota III até 2050", destacou Zancan.

O professor, engenheiro eletricista, ex-deputado federal pela Bahia e liderança atuante do setor de produção de energia, José Carlos Aleluia, também se somou à comitiva gaúcha. "Uma das grandes qualidades da matriz energética do Brasil é a sua diversidade. O carvão e o RS fazem parte dessa diversidade. Precisamos mostrar às nossas autoridades representativas a importância que a geração elétrica-térmica no RS e SC tem para o país, sobretudo, no momento que vivenciamos uma recente crise hídrica", afirmou Aleluia.

"Estamos motivados e vamos mostrar a importância que a termelétrica de Candiota tem na vida das pessoas da nossa região", ressaltou o prefeito de Cadiota Luiz Carlos Folador. Infelizmente, o ministro teve que cancelar a audiência pouco antes do horário previsto para atender o chamado do presidente Jair Bolsonaro - que solicitou uma reunião urgente com Sachsida. De acordo com a assessoria do ministro, a audiência com as autoridades do Rio Grande do Sul será reagendada nos próximos 20 dias e as articulações estão aos cuidados do ex-ministro e deputado federal Onyx Lorenzoni.

Encontro com Hamm

Folador foi recebido pelo deputado federal Afonso Hamm (PP) que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral. O encontro teve como pauta a inclusão da região da campanha no Programa de Transição Energética Justa para o Rio Grande do Sul. Hamm também discutiu o assunto Zancan.

As lideranças conversaram sobre a mobilização do setor carbonífero em relação à utilização do carvão mineral como fonte de energia segura e barata para o consumidor brasileiro. E nesse sentido, estão atuando junto ao governo federal para viabilizar as operações da Usina Termelétrica de Candiota III até 2050.


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