As convenções que irão sacramentar os candidatos, na eleição de outubro se aproximam (de 20 de julho a 5 de agosto) e o quadro é indefinido no Rio Grande do Sul. Os partidos de esquerda estão fragmentados para a disputa, pois ninguém quer abrir mão de concorrer com nome próprio para o Palácio Piratini. O cenário nacional tende a ditar o ritmo das negociações, mas nem todos "engolem" as determinações da cúpula superior. Até agora, o único que tem vice na chapa é o senador Luiz Carlos Heinze (PP) com a vereadora de Porto Alegre Tanise Sabino (PTB). Além disso, o progressista já tem a pré-candidata ao senado, a Tenente Coronel da Brigada-Militar, Nádia Gerhard conhecida como comandante Nádia.

Os demais não fecharam ainda, por conta dessas indefinições. Uma incógnita é o MDB que resolveu adiar reunião que teria neste domingo. A questão é se o partido irá manter a candidatura do deputado estadual Gabriel Souza para governador, ou não. A decisão ficou para a convenção no dia 31 de julho. O impasse gira em torno de possível apoio ao ex-governador Eduardo Leite (PSDB) que disputa o Piratini. O tucano por sua vez ganhou o apoio, do União Brasil. A grande vantagem para o ex-governador nessa aliança é o tempo de rádio e TV.

Para o Senado, um dos nomes mais cobiçados é da ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD). Outros partidos sonham em tê-la numa composição, como é o caso do PDT que até o momento mantêm a pré-candidatura de Viera da Cunha a governador.

No campo da esquerda, o sonho do PT é ter como vice Beto Alburquerque (PSB). Ocorre que, o socialista se mantêm firme na disputa ao governo do Estado e o partido já anunciou que na convenção marcada para o dia 23 de julho, o nome dele será sacramentado para disputar o Piratini.

Ou seja, o tabuleiro está embaralhado e a semana será determinante em torno de definições sobre alianças.