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IPTU

Presidente e oposição falam sobre projeto polêmico

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Caio Ferreira disse que está ouvindo diferentes segmentos

Nesta quarta-feira tem audiência pública na Câmara de Vereadores para discutir o projeto que atualiza o IPTU de Bagé. O governo l tem ampla maioria na Casa - e a oposição já avisou que do que jeito que está não irá aprovar.

Um deles é o vereador Caio Ferreira (PDT). Ele afirmou que assim como está o texto original - não tem como votar a favor. O pedetista contou que está se reunindo com representantes de diferentes segmentos para ouvir sugestões. "Tem que ser amplamente discutido e receber emendas, assim como está não passa", asseverou. Caio argumentou que é um projeto complexo e que irá influenciar a vida das pessoas.

A vereadora Beatriz Souza (PSB) adiantou que da forma como o projeto foi apresentado irá votar contra. Ela tratou do assunto com o ex-vereador e presidente do diretório municipal, Luis Alberto Silva (Chico). "Realizarei algumas emendas a este projeto, pois do jeito que está mesmo com a redução das alíquotas haverá aumento abusivo no IPTU", acentuou. Ela afirmou que falta transparência quanto ao resultado final dos valores para 2022, da mesma forma que o efetivo alcance das isenções. E cita que o artigo .2° prevê a atualização do valor dos imóveis conforme o valor de mercado. " Se assim for, talvez nem os residenciais Minha Casa Minha Vida se encaixem na regra da isenção", acentuou Beatriz.

A socialista lembrou que o atual presidente do partido, quando vereador em 2018, pediu vista do projeto que previa aumento naquele ano. OPSB cogita inclusive a possibilidade de discutir na justiça a proposta de aumento.

O líder da bancada do PT, vereador Flávius Dajulia informou que neste feriado de 12 de outubro, o partido irá definir suas estratégia quando ao projeto. "Assim como está o projeto somo contra", disse.

O presidente do Legislativo, Augusto Lara (PTB) frisou que esse projeto de lei é o mais importante que esta tramitação esse ano. Segundo ele, a proposta busca o equilíbrio fiscal, fazendo com quem tem menos pague menos e quem tem mais pague o proporcional ao valor do imóvel, o que não acontece a muitos anos. O presidente contou que a bancada da base de governo deverá fazer emendas , no sentido de contribuir para o aperfeiçoamento da proposta , ainda estamos analisando e construindo as proposições. E acrescentou que o governo está agindo com transparência, proporcionando amplo debate e colhendo sugestões para melhorar a proposta e que a votação deve ocorrer no final do mês. " Vereadores que votarem contra esse projeto estarão contra as intenções de mais de 10 mil imóveis de famílias humildes". disse. 

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