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Novo status sanitário repercute no meio político

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Hamm disse que reconhecimento comprova o elevado padrão sanitário da pecuária

O reconhecimento do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação foi comemorado por parlamentares de diferentes esferas políticas. Deputados gaúchos da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa se pronunciaram sobre o marco histórico para a pecuária do Rio Grande do Sul.

O presidente da Comissão, deputado Adolfo Brito (PP), legitimou a participação da Assembleia Legislativa nos debates e ações para a conquista do novo status sanitário. Ele destacou ainda a atuação de autoridades, entidades e produtores na obtenção de área livre de aftosa.

O deputado Ernani Polo (PP) disse que ontem foi um dia histórico para a pecuária gaúcha. Ele lembrou os esforços continuados de secretários da Agricultura e governos nos últimos 20 anos para alcançar o status sanitário.

Além do reconhecimento do trabalho de administrações, produtores e entidades, a expectativa de incremento das exportações da carne gaúcha para novos mercados foram acentuados pelos deputados Elton Weber (PSB), Carlos Búrigo (MDB), Zilá Breitenbach (PSDB) e Zé Nunes (PT), assim como a necessidade de atuação contínua da vigilância sanitária. "A conquista de mercados mais exigentes e que remuneram melhor nosso produto exige ampliação da estrutura e vigilância técnica permanente", sublinhou Búrigo. O deputado Zé Nunes alertou que o novo status sanitário requer trabalho permanente de vigilância do serviço público. Ele apelou para que os deputados não deixem acontecer o sucateamento das inspetorias veterinárias no RS. "Eu fico triste quando vejo as inspetorias com apenas um servidor. Precisamos preservar o que lutamos tanto para conquistar", acrescentou.

Novos mercados para carne

O deputado federal Afonso Hamm (PP) disse que o certificado concedido pela Organização Mundial da Saúde Animal que reconheceu o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação comprova o elevado padrão sanitário da pecuária brasileira e abre diversas possibilidades de novos mercados para a carne bovina e suína, assim como pela ampliação dos tipos de produtos a serem exportados aos mercados que o País tem acesso.

O senador Luiz Carlos Heinze relatou que participou do momento histórico em que o Rio Grande do Sul foi reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O parlamentar lembrou que também foram reconhecidos os estados do Paraná, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. "Esta é a prova do elevado padrão sanitário da nossa pecuária, abrindo diversas possibilidades para que o Brasil alcance novos mercados", afirmou.

O líder do governo de Eduardo Leite na Assembleia Legislativa, Frederico Antunes (PP), comentou que essa conquista permite um aumento significativo nas projeções de exportações. "Abrindo novos mercados e gerando mais empregos, além, claro, da economia que representa aos produtores", disse.

O deputado federal e presidente estadual do MDB, Alceu Moreira, falou que com o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação novos mercados se abrem à carne gaúcha, como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, Canadá e China, com expectativa de R$ 1,2 bilhão ao ano em exportações. "Fim de uma luta árdua que enfrentamos ao lado dos nossos produtores", pontuou. 

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