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Dirigentes do PP repudiam aproximação com o PT

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Sonia e Finger afirmam que nada mudou na vida partidária

O PP é um dos principais partidos da base aliada do governo do prefeito Divaldo. A sigla comanda as secretarias de Desenvolvimento Rural, com João Pedro Finger e de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa, com Antenor Teixeira. Além disso, a ex-vereadora e presidente do diretório municipal, Sonia Leite é assessora de Relações Institucionais da prefeitura.

Ocorre que, o partido vive um dilema no Legislativo, onde tem dois assentos com os vereadores, Cleber Zuliani Carvalho e Omar Ghani. Ambos votaram contra o projeto que muda a forma de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Em razão da posição dos dois progressistas, para aprovar o projeto, foi necessário o voto de minerva do presidente da Casa, Augusto Lara (PTB). No plenário deu empate de 8 a 8.

Um dia depois da votação que aprovou de forma apertada o projeto do IPTU, os dois vereadores tiveram os cargos nomeados por eles exonerados.

Ghani depois disso se absteve de qualquer movimento, ao contrário de Carvalho que se tornou um dos expoentes do movimento contra o IPTU e que conseguiu coletar em torno de 18 mil assinaturas para por meio de veto popular derrubar a lei. Nessa empreitada, o progressista se uniu a oposição, inclusive numa caminhada no dia em que protocolaram o veto popular no Legislativo.

A reportagem conversou com a presidente do partido, Sonia que estava acompanhada do vice, João Pedro Finger. Assim como havia afirmado em uma entrevista anterior sobre ao assunto, Sonia sustentou que a legenda não iria interferir no modo como cada um dos vereadores deveria votar. No entanto, repudia qualquer aproximação de um membro do PP com o PT a quem classifica como "arqui inimigo" com a consonância de Finger. "Essa aproximação é o que condenamos, quanto a vida partidária não mudou nada", asseverou.

A reportagem os questionou se a executiva conversou com os vereadores, em especial com Carvalho. Finger responde está sendo estudada a possibilidade de uma conversa em relação a pós-votação, mas não nesse momento.

Sonia disse que esse episódio em nada arranha a relação do PP com o governo de Divaldo. E falou que a questão política futura não será discutida agora. "Ele "(Divaldo) é um gestor que olha para o futuro e tenho um diretório que tem o mesmo entendimento", assegurou. E acrescentou que esse é o mesmo entendimento do presidente de honra do partido, o ex-prefeito, Carlos Sá Azambuja. 

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