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Crianças

Vendas de última hora empolgam comércio varejista local

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A véspera do Dia das Crianças foi de movimento intenso no comércio local. Sobretudo à tarde, após a chuva cessar, muitos consumidores saíram em busca de presentes para a criançada. Alguns deixaram a escolha para a última hora, outros aproveitaram a folga para pesquisarem com calma as ofertas, já que, para muitos trabalhadores, a segunda-feira foi de descanso. O empresário Richarles Nogueira garantiu que, em sua livraria, a procura por presentes estava bastante intensa. No local, condições de parcelamento e desconto para pagamentos à vista atraíram os consumidores.

Feriados como o do Dia das Crianças também são relevantes para os supermercados. O diretor de relacionamentos de uma grande rede local, Selmo Dias, revelou que os mercados despontaram com uma venda bem significativa na linha de brinquedos. Ele apontou as condições de pagamento (nos estabelecimentos da rede, em até 10 vezes sem juros nos cartões) como um dos principais atrativos aos consumidores neste 2021. "Além dos brinquedos, como normalmente acontece nos feriados prolongados, a linha de carnes, bebidas e demais acessórios para churrasco têm vendas representativas", comemorou.

Vale mencionar que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo apontou que o volume de vendas do comércio varejista no Dia das Crianças deverá registrar crescimento neste ano. Inclusive, há perspectiva de atingir o melhor desempenho desde 2015. Essa é a terceira data mais importante do varejo, depois do Natal e do Dia das Mães. Segundo a CNC, o ramo de eletroeletrônicos e brinquedos será o destaque das vendas para o Dia das Crianças, com crescimento real em relação à mesma data de 2020 em torno de 28% a 29%.

Já a Fecomércio não está tão otimista: a entidade apontou que as vendas devem se manter no mesmo patamar nominal de outubro de 2020. Descontando a inflação dos produtos tipicamente comprados nesta data, o Dia das Crianças de 2021 deve ter uma queda real de 3%. A Fecomércio ainda apontou que, entre os presentes, devem ficar entre os mais procurados os brinquedos; entretanto, vestuário, calçados e eletrônicos também devem figurar na lista das preferências.


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