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Valor para construção do Centro de Perícias afugenta empresas

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Estrutura deve ser erguida na rua Vinte de Setembro

Após longos anos de luta para que Bagé tenha um Centro Regional de Perícias - vale mencionar as muitas idas da ex-vereadora Sônia Leite a Porto Alegre -, ainda não há uma empresa interessada em construir tal estrutura. Sonia, que é a atual assessora institucional da Prefeitura, revelou que recebeu uma mensagem da diretora do interior do Instituto-Geral de Perícias, Marguet Mittmann: a informação é que não houve interessados na licitação para construção do prédio que vai abrigar o Centro Regional. Segundo Sonia, a diretora do IGP garantiu que não sabe o motivo disso, mas afirmou que o Estado deve fazer contato com empreiteiras de todo o RS.


A ex-vereadora recordou que, após não haver interessados no segundo edital, foi feita uma reunião com toda a equipe da Secretaria de Planejamento e Captação de Recursos (Geplan), e com um dos empresários que estava interessado. "Chegamos a conclusão que temos que esperar passar esse período eleitoral e aí toda a equipe vai a Porto Alegre para saber o que está acontecendo", revelou.


"Nós precisamos ver a possibilidade de aumentar os valores. Ou os empresários estão interpretando errado o que consta no edital", ponderou. "Revendo o valor do metro quadrado, se está muito aquém do que eles gastam na construção e se sobraria pouco lucro para o empresário que irá fazer a obra. Porque se trata de uma obra cara. Por esse motivo que deu essa pausa", afirmou Sonia. 


Ela enfatizou, contudo, que esse assunto está em sua cabeça 24 horas por dia. "Nós vamos ter esse Centro Regional de Perícias porque vou lutar até as últimas instâncias. Essa obra tem que sair. Não é possível, após enfrentarmos todas as dificuldades, chegarmos até o edital e agora não tem quem faça", manifestou. O secretário da Geplan, Ronaldo Hoesel, explicou que, quanto a esse projeto, toda a parte da Prefeitura já foi feita, e que o Estado não consegue empresas interessadas em fazer a obra. 


"Já aconteceram duas licitações e foram desertas e, por ser tratar de uma licitação por parte do governo Estado, nós estamos acompanhando", disse Hoesel. "Infelizmente, o Estado tem um histórico muito ruim de demora de pagamento e, talvez, esse seja um motivo que esteja afugentando alguma empresa, porque o investimento é grande", pontuou. Hoesel disse que ainda não conversou com o prefeito Divaldo Lara para ver a possibilidade do Estado repassar e o município licitar a obra. 

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