O avanço da vacinação e, por conseguinte, a queda no número de casos de coronavírus, internações e óbitos relacionados à covid-19 animam o comércio neste Dia dos Pais, que será celebrado, em 2021, no dia 8 de agosto, próximo domingo. A expectativa é boa, segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), Ricardo Souza. "A expectativa é de uma boa comercialização através da ampla vacinação da nossa população. Nós estamos aí há duas semanas já com os leitos de UTI zerados. Então estamos, não com a pandemia sob controle, mas com uma situação mais cômoda em relação à transmissão do vírus na nossa cidade", contextualizou. "Então, acreditamos que tudo isso vai propiciar um Dia dos Pais muito mais tranquilo para todas as famílias", pontuou.

Ele enfatizou que as empresas seguem cumprindo todos os protocolos necessários para evitar contaminações. "Então o que esperamos é uma ótima comercialização. As nossas empresas, com produtos de qualidade; esta safra que nós tivemos já está surtindo frutos na nossa comunidade, as pessoas recebendo (seus salários). Então acreditamos num Dia dos Pais muito comemorativo, muito festejado e, logicamente, com ótimas compras para o nosso comércio local", observou.

A Fecomércio apontou que serão as roupas, os calçados e os acessórios os itens que serão mais procurados para presentear na data. Isso depois de terem registrado volume cerca de um terço menor em 2020 em relação a 2019, conforme apontaram os dados das notas fiscais eletrônicas da Secretaria da Fazenda do Estado. Além de roupas e acessórios, o destaque deste ano devem ser artigos esportivos e para o frio. Também devem movimentar as vendas perfumes, vinhos, ferramentas, smartphones e eletrônicos.

A Fecomércio também divulgou que a perspectiva para a data é de um bom desempenho. Isso após uma retomada das vendas dos segmentos do varejo mais afetados com a crise, sobretudo calçados e vestuário, que acontece diante do retorno gradual da circulação ao passo que a vacinação avança e as restrições diminuem, com suporte do crédito e da retomada do mercado de trabalho formal. Por outro lado, a entidade afirmou que o consumidor segue cauteloso, sobretudo porque muitas famílias sentem a forte pressão da inflação sobre o orçamento, como definiu.