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'Mais tranquilo'

Secretário avalia ano de 2022 para a Saúde

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Gomes destacou: pasta aprendeu com atuação durante fase crítica

O ano de 2022 foi bem mais tranquilo para a área da Saúde, como definiu o secretário da pasta e coordenador da Vigilância em Saúde do município, Geraldo Gomes. Isso, é claro, comparado aos dois anos anteriores de pandemia de covid-19. Ele lembrou que, no início, a equipe da Saúde não sabia o que era a covid-19 e que a atuação durante toda a pandemia uniu os trabalhadores e os fortaleceu. O período crítico passou e em 2022 foi possível até comemorar algumas premiações que reconheceram a atuação dos trabalhadores durante esses momentos mais difíceis.

Ele citou a premiação em Gramado e também a apresentação, em Mato Grosso do Sul, de todo o trabalho realizado na Rainha da Fronteira. Bagé foi considerada um exemplo para as outras cidades: em síntese, o trabalho realizado pela pasta durante a pandemia foi premiado como um dos 20 melhores do Estado - pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, que realizou a Mostra de Experiências Exitosas, a "Mostra teu SUS, Rio Grande do Sul". Isso em Gramado. Tal destaque, vale elucidar, é referente as ações realizadas pela Vigilância e os resultados que foram obtidos. Isso no auge da pandemia.

O trabalho realizado em Bagé também foi apresentado em Mato Grosso do Sul, em um congresso nacional. Gomes ainda mencionou o selo que o município recebeu recentemente: trata-se da certificação da redução nos índices de transmissão vertical para HIV e sífilis. Bagé foi o primeiro município no Estado a receber tal certificação, que é concedida para municípios com mais de 100 mil habitantes, conforme critérios estabelecidos no Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou sífilis, publicado em 2021, que considera uma série de indicadores de processo e de impacto.

A reportagem chegou a abordar tal assunto no dia primeiro de dezembro, com informações da sétima Coordenadoria Regional de Saúde. Ocorre que o município está, desde o ano de 2010, sem registro de Transmissão Vertical de HIV, e reduziu nos últimos anos os casos de sífilis congênita, registrando apenas três casos no ano de 2020 e zero no ano de 2021, que refletiram na concessão do Selo Prata de boas práticas rumo a eliminação da sífilis congênita. E foi o único município do Estado do Rio Grande do Sul a conquistar tal distinção.

Inclusive, Geraldo mencionou que a Saúde fará uma homenagem para os profissionais a fim de valorizar todo o empenho deles, que culminou nesses resultados tão positivos. "Foi um ano gratificante", resumiu. Sobre os desafios enfrentados também no combate à dengue, Gomes sustentou que Bagé conseguiu se prevenir, porque muito aprendeu com a pandemia de covid-19. A estratégia foi se antecipar ao problema e, assim, a cidade é uma das únicas com mais de 100 mil habitantes que não teve nenhum caso local da doença - a única contaminação confirmada ocorreu fora do município.

A nova onda de casos de coronavírus - devido a novas variantes - preocupou logo no início, porém Bagé, por enquanto, mantém os números de casos e internações bem abaixo de outros municípios. O secretário atribuiu isso a alta taxa de imunização contra a covid-19 e sustentou que tudo é decorrente do trabalho de conscientização e do fato de que os bageenses atenderam ao apelo da Saúde para irem se vacinar. Ele, aliás, mencionou o trabalho da imprensa como importante nesses quase três anos de pandemia. Gomes comentou que o município já pensa em se antecipar mais uma vez e aplicar a quinta dose da vacina contra a covid-19. Ele sustentou que há doses disponíveis e que a antecipação da vacinação é sim cogitada.


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