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Varíola dos macacos

Saúde explica critérios para definição de suspeitos

Divulgação Vigilância em Saúde imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Lesões características divulgada pela Vigilância

A Saúde de Bagé já descartou quatro casos que nem ao menos foram considerados suspeitos de monkeypox justamente porque não se encaixavam no quadro da infecção. Em uma reunião, ontem, entre Vigilância em Saúde e Coordenadoria de Saúde, alguns critérios foram estabelecidos, de acordo com a orientação do Estado. Vale mencionar que esses pacientes com lesões tiveram seus casos descartados pela equipe da monkeypox de Porto Alegre. 


Assim, esclareceu a coordenadora da Vigilância epidemiológica do município, Scheila Tavares, ficou definido que serão considerados casos suspeitos de varíola dos macacos pessoas que apresentarem os seguintes sintomas - e somente esses: febre com início súbito, lesões - máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas -, inchaço dos gânglios linfáticos e também outros recentemente relatados por aqueles pacientes com confirmação da doença, dor na região anal e uretral.


Diante desses sintomas, será feita a coleta para confirmação ou descarte da doença. Vale mencionar que já não é necessário ter histórico de viagem para regiões endêmicas para ser considerado um casos suspeito porque há transmissão comunitária confirmada no Estado, mais especificamente na capital Porto Alegre, onde ontem já haviam 20 casos confirmados da doença. Questionada sobre onde os bageenses devem procurar por ajuda caso alguns desses sintomas sejam identificados, Scheila destacou que preferencialmente devem se deslocar até as unidades de referência, de acordo com o bairro onde o cidadão reside. 


As equipes dos postos entrarão em contato com a Vigilância, que analisará as imagens para descarte ou confirmação. Se houver dúvida, a equipe da Monkeypox, em Porto Alegre, será contatada. O paciente, caso haja suspeita de varíola, terá seu material coletado e será orientado a não mais circular, já que o isolamento é o indicado para conter a transmissão. 


Alguns cuidados devem ser tomados para que a transmissão seja freada: em síntese, a transmissão ocorre por contato. O paciente com varíola vai transmitir não só por contato direto, mas ao contaminar objetos, por exemplo, que serão posteriormente utilizados por outras pessoas. Assim, roupas, inclusive roupa de cama, e objetos como pratos e talheres devem ser lavados com água quente a, no mínimo, 90 graus. 


Até mesmo o banheiro utilizado deve, preferencialmente, ser usado apenas pela pessoa que tem varíola. É importante mencionar que a orientação é de o isolamento ocorra por três semanas, porque a transmissão só cessará quando a última lesão secar. Scheila lembrou que iam das formas de transmissão com maior incidência é pelo sexo, mas essa não é uma doença sexualmente transmissível. A transmissão ocorre procura, nas relações sexuais, há bastante contato, que é justamente a principal forma de transmissão.


Scheila compartilhou imagens das lesões para que a população possa ter uma noção do tipo característico da doença. Também destacou alguns cuidados bastante importantes: lavar as mãos com frequência (orientação tão divulgada pela presença do coronavírus) é uma forma de evitar a contaminação. Se o paciente estiver com lesões, outra orientação relevante para que não contamine outras pessoas é evitar coçá-las. E, em casa, quando há outras pessoas, vale usar máscara e manter as lesões cobertas. O ambiente deve permanece ventilado e tudo o que for tocado pela pessoa com varíola deve ser desinfetado com água e sábado ou álcool 70%.

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