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Varíola

Saiba quais são os sintomas e protocolos diante de suspeita

Reprodução/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Há mais de 60 casos suspeitos no Estado

Após o Centro Estadual de Vigilância em Saúde emitir alerta epidemiológico sobre a situação da varíola dos macacos no Rio Grande do Sul, muitos questionamentos surgiram sobre como evitar a contaminação. Os casos tem crescido: já são 29 confirmados em solo gaúcho, com transmissão comunitária. Inclusive, foi instituído o Centro de Operações de Emergências da Monkeypox no Rio Grande do Sul.

Vale mencionar que além dos 29 casos em 14 municípios gaúchos, há 64 suspeitas sob investigação. Há transmissão comunitária da doença: ou seja, já não é possível definir uma cadeia de transmissão do vírus. Desde o dia 23 julho, a situação é considerada pela Organização Mundial da Saúde como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Em síntese, de acordo com documento divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado, casos suspeitos devem ser isolados: a orientação é que o período de isolamento deve seguir até a cicatrização completa de todas as lesões. Em casos onde as lesões de pele não estiverem presentes, é preciso considerar um período mínimo de 21 dias e a remissão completa dos sintomas.

São casos suspeitos pessoas de qualquer idade que apresentem início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox (lesões profundas e com progressão da lesão - máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Ainda de acordo com a nota técnica da Saúde, devem ser rastreadas e monitoradas pessoas que tiveram exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória ou com contato físico direto, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas suspeitos. "Parcerias sexuais, contatos intradomiciliares e profissionais de Saúde que atenderam esses pacientes geralmente encontram-se sob maior exposição", esclareceu o texto.

Por fim, a Secretaria de Saúde reiterou que isolar imediatamente os casos suspeitos é fundamental para o controle da varíola. "O período de isolamento deve seguir até a cicatrização completa de todas as lesões. Em casos onde as lesões de pele não estiverem presentes, vale considerar um período mínimo de 21 dias e a remissão completa dos sintomas", sustentou. "Em ambas as situações, os pacientes devem ser reavaliados pelos serviços de Saúde", finalizou. Vale mencionar que não há recomendação de isolamento de contatos assintomáticos.


Transmissão

A varíola dos macacos é uma doença causada por um vírus. Foi diagnosticada e identificada na década de 1960 primeiro em macacos, por isso ficou conhecida assim. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Porém, neste ano, foi identificado o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus.

A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas pode chegar a até 21. Inicialmente, a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades.

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