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Reforma do telhado da Auxiliadora segue trancada

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Impasse permanece sem solução

A história envolvendo a reforma do telhado da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora está longe de acabar. Nessa semana houve uma nova reunião entre a administração da paróquia, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb), com a mediação do poder executivo municipal. Entretanto, as exigências iniciais permanecem, inviabilizando a realidade da obra.

Com a ação do tempo e grande fluxo de veículos no entorno do prédio, a estrutura sofreu alguns danos ao longo dos anos. O principal problema está no telhado do prédio, que está com muitas telhas quebradas, além das calhas que também estão danificadas. Isso acaba provocando diversas infiltrações no prédio, que já podem ser vistas a olho nu na parte interna da igreja, através de manchas escuras nas paredes.

O frei Juan Miguel Méndez, que é o administrador da paróquia, explicou que desde o início da movimentação em prol da reforma foi feito o contato com o Compreb, já que se trata de um prédio tombado. A paróquia disponibilizou dois laudos técnicos elaborados por um arquiteto e urbanista e por um engenheiro civil para solicitar a autorização para a reforma.

De acordo com os laudos, aos quais o jornal Folha do Sul teve acesso, não é possível manter o telhado atual, que é composto por telhas francesas. "Manter o atual seria a continuidade das manutenções, causando um grande desconforto para a administração da paróquia, além das goteiras, infiltrações e gastos contínuos", traz trecho de um dos documentos.

A alternativa seria a utilização de telhas em aluzinco ou telha sintética Shingle, na mesma cor do atual telhado. Essas telhas trariam um custo menor para a obra. Caso fossem utilizadas as mesmas telhas francesas o valor da obra dobraria, inviabilizando o empreendimento. No entanto, o órgão responsável pelo patrimônio requer que sejam utilizadas as mesmas telhas, garantindo a preservação mais próxima ao original.

Sobre a continuidade do impasse, o frei Juan Miguel demonstrou tristeza e indignação. Ele conta que o Compreb nunca havia respondido aos questionamentos da paróquia. A resposta veio somente após a publicação de uma reportagem no jornal Folha do Sul, na edição do dia 16 de julho. Entretanto, as exigências permanecem e prejudicam a recuperação do telhado. "Desde que cheguei em Bagé a minha preocupação é trabalhar pela Auxiliadora. A igreja está feia e a estrutura comprometida. De fora não é possível enxergar, mas por dentro está comprometido. Vamos deixar que fique igual as ruínas de São Miguel? Se o Compreb não permitir a reforma, nós, freis capuchinhos, vamos rezar a missa na praça", afirmou.

 

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