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Candiota

Prefeitos da região opinam sobre venda de usina

Divulgação/Ibama imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Empreendimento é operado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

A Usina Termelétrica Candiota III, que é movida a carvão, tem contrato até 31 de dezembro de 2024 e está com o seu futuro em aberto porque a Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras), que é controladora da Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul), já manifestou interesse em não renovar o contrato.

Para evitar que a usina seja vendida, dirigentes do PT foram até Brasília, onde participaram de uma reunião com o coordenador do gabinete de transição de Minas e Energias, Giles de Azevedo. Foi entregue um ofício com assinaturas, com a solicitação que o novo governo intervenha na possível venda da Usina de Candiota.

A reportagem conversou com prefeitos da região para questionar qual impacto aos municípios caso a usina seja realmente vendida. O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), disse que é uma situação bem delicada, porque muitas pessoas que residem no município trabalham na Usina de Candiota e, caso ela seja vendida, o impacto vai ser muito grande na cidade, principalmente no comércio. "Isso é preocupante, porque nós aqui, na Hulha, temos apenas o frigorífico, que emprega muitas pessoas. Nós aqui na Prefeitura estamos acompanhado essa situação", afirmou.

A reportagem perguntou ao prefeito de Aceguá, Marcos Vinicius Aguiar (PSDB), quais seriam os reflexos para o município de uma eventual venda da usina. Ele respondeu que, financeiramente, nenhuma. Porém, disse que assinou o ofício que foi entregue em Brasília para evitar a venda. "Claro que é muito importante para a região manter a Usina de Candiota, porque ela gera empregos e energia. Mas o que eu quero que me convençam é o motivo pelo qual o governo que está saindo tem tanto interesse em vender", disse o gestor.

O prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes (PDT), justificou que não tinha como dar uma resposta nesse momento, porque tanto a Candiota III como as demais fornecem energia. "Eu teria que conversar com o setor energético de Candiota III para entender como é essa negociação", resumiu.

Contrato em xeque

O prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (MDB), pontuou que esteve, na semana passada, em Brasília. Isso acompanhado da bancada gaúcha para tratar da situação que envolve Candiota III. "Nós iremos propor que o contrato seja renovado até 2050 com os mesmos moldes atuais, porque, dessa forma, conseguiremos manter a empresa, os empregos, os impostos", sustentou.

Folador argumentou que essa é uma empresa nova e moderna. "Se conseguirmos com que ela siga funcionando, com certeza, a empresa pode até fazer novos investimentos", disse acreditar.

A reportagem tentou contato Divaldo Lara mas não obteve retorno.


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