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Pombas infestam lugares públicos e ameaçam saúde

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Pássaros ficam nas imediações dos carros de lanches

Uma das principais reclamações das pessoas que transitam pelo centro da cidade - e que frequentam espaços como de lanches e sorveterias - é sobre a presença de pombas nesses locais. Leitor do Folha do Sul falou sobre a infestação desses pássaros em locais inadequados. Segundo ele, o alarmante é o crescimento do número de pombas em lugares em que antes elas não eram vistas. “Pombas próximas a carros de lanches, sorveterias e na avenida Sete de Setembro”, pontuou.
A reportagem conversou com o veterinário Felipe Lemos sobre o perigo que esses pássaros podem representar: o profissional afirmou que essas pombas transmitem diversas doenças, como toxoplasmose, e a mais comum, que é a criptococose - conhecida como doença do pombo. Trata-se de uma doença que é transmitida pelas fezes e afeta diretamente os pulmões. Caso não seja tratada, a doença pode ser letal, segunda alerta do veterinário.
Lemos sustentou que, recentemente, em algumas regiões do Estado do Rio Grande do Sul houve um surto da doença e uma pessoa morreu. Perguntado sobre o motivo pelo qual as pombas procuram ambientes como sorveterias e lancherias, o profissional respondeu que é porque elas estão indo atrás de comida e daí se reproduzem e permanecem em locais inadequados. “Um dos grandes erros cometidos pelas pessoas é que quando estão comendo acabam atirando comida para as pombas e isso não pode acontecer. Precisamos lembrar que esse tipo de ave se alimenta geralmente de sementes e de insetos. Como a alimentação principal das pombas são sementes, elas as disseminam pelas fezes”, explicou. Lemos observou que é preciso fazer uma avaliação das fezes. “Isso é uma questão de saúde pública”, alertou.
A reportagem entrou em contato com o secretário-geral de governo e atual coordenador da Vigilância em Saúde de Bagé, Geraldo Leal Gomes . Ele informou que, de acordo com a 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, os proprietários de imóveis podem eliminar os ninhos de pombas. E que fica a cargo da Prefeitura a remoção dos ninhos do local. Porém, lembrou que esses animais irão se alojar em outro lugar. “Hoje, as pombas estão, a grande maioria, no centro da cidade, em prédios públicos”, disse.
Há anos esses pássaros infestam, por exemplo, o prédio da Casa de Cultura Pedro Wayne e o todo o Calçadão, principalmente nas imediações dos quiosques que trabalham com alimentação.

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