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Pandemia

Novo modelo de monitoramento tem três níveis

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Detalhes foram apresentados ontem pelo governador

O governo do Estado divulgou, ontem, as diretrizes do novo sistema de monitoramento da pandemia no Rio Grande do Sul. Batizado de Sistema 3As - Aviso, Alerta e Ação -, a ferramenta foi apresentada a deputados, prefeitos, entidades e técnicos pelo governador Eduardo Leite e entra em vigor à 0h deste domingo.

O novo sistema substitui o modelo pioneiro e inovador de Distanciamento Controlado, que entrou em uso no dia 10 de maio do ano passado e foi construído para que pudessem ser aplicadas restrições no momento, na proporção e no local adequados, sempre priorizando a preservação da vida, mas buscando conciliar com a manutenção das atividades econômicas no Rio Grande do Sul.

Passado um ano, o governo entendeu que o modelo cumpriu seu papel e que o atual momento exige um sistema mais simples e com maior participação das regiões e dos municípios na definição dos protocolos das atividades. No entanto, sem deixar de se basear em critérios sanitários, mas à luz das novas evidências científicas.

"Aperfeiçoamos o sistema para intensificarmos a adesão das prefeituras e da população, e aplicarmos novos padrões de monitoramento, como os indicadores de vacinação. Afinal, temos uma nova realidade depois de um ano de modelo de Distanciamento Controlado e aprendemos muito sobre a pandemia, como monitorar melhor os vários indicadores, e passamos a ter uma leitura melhor dos dados por parte da nossa equipe técnica. Acredito que todos aprenderam muito, inclusive os prefeitos e toda a sociedade, nos permitindo, agora, revisar o sistema, simplificando tanto o monitoramento quanto os protocolos", afirmou o governador.

A partir do decreto que oficializará o novo sistema, o principal objetivo do governo é que o enfrentamento à pandemia seja uma ação conjunta: a equipe técnica estadual realizará o monitoramento dos dados, determinando regras mínimas obrigatórias, informando as regiões com alertas e exigindo tomada de ação em caso de necessidade, permanecendo em contato com as equipes técnicas regionais.

Uma das premissas, a simplificação de protocolos, envolve o agrupamento de atividades em 42 grupos, separadas por nível de risco - médio/baixo, médio e alto. Quanto maior o risco, maior o nível de rigidez dos protocolos. No modelo anterior, havia previsão de regras para 143 atividades.

Por outro lado, os municípios terão de se organizar, reforçar suas equipes em espécies de gabinetes de crise regionais para acompanhar os boletins diários, estabelecer os protocolos e agir com a responsabilidade que a pandemia exige - equilibrando a preservação da vida com a atividade econômica, sempre com a supervisão do Estado.

Monitoramento das regiões

Até as 23h59 deste sábado, todo o Rio Grande do Sul deve seguir cumprindo os protocolos de bandeira vermelha do Distanciamento Controlado. No entanto, como o monitoramento pelo Estado é ininterrupto, algumas regiões já chamam a atenção, podendo receber o primeiro dos 3As, o Aviso, caso a tendência de agravamento prossiga.

Segundo destacou o governador durante a reunião com deputados, prefeitos e entidades, as regiões de Santo Ângelo, Ijuí e Cachoeira do Sul apresentam piora significativa em indicadores da pandemia, como número de casos confirmados, internações em UTIs e óbitos por covid.

No entanto, a decisão de emitir Aviso para qualquer região só será tomada após reunião do GT Saúde. A princípio, os encontros semanais de avaliação ocorrerão nas terças-feiras, mas podem ser convocadas a qualquer momento, quando necessário. O Alerta e a Ação dependerão do Gabinete de Crise, que seguirá se reunindo pelo menos duas vezes por semana, mas que pode ser convocado pelo governador ou pelo GT Saúde sempre que necessário.


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